O grupo político do pré-candidato a governador Miguel Coelho (UB) já caminhou por um bom tempo lado a lado do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos (falecido em agosto de 2014 num acidente aéreo, durante sua campanha presidencial). O atual senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), pai de Miguel, comandava a pasta de Desenvolvimento Econômico, considerada umas das mais relevantes nos dois mandatos de Eduardo. Foi durante essa época que o Estado conquistou avanços de peso, a exemplo da fábrica da Jeep em Suape. Agora, Miguel tem uma meta ainda mais ousada, caso chegue ao Campo das Princesas.
Em entrevista ao Blog, nesta segunda-feira (27), o pré-candidato do União Brasil garantiu que fará uma gestão ainda mais exitosa que a do neto de Miguel Arraes – outro ex-governador que deixou um legado importante para Pernambuco. Segundo o pré-candidato, recursos para isso existem.
“Nós já mostramos de onde tirar. Vamos fazer o maior investimento da história de Pernambuco nos próximos quatro anos. Fazendo um comparativo, nós vamos investir mais do que o ex-governador Eduardo Campos. Isso é só para dar um gostinho da nossa ousadia, da nossa coragem, e de como vamos governar Pernambuco, sem amarras, sejam ideológicas ou quaisquer outros interesses. Meu compromisso é com o povo pernambucano, que precisa ver o seu orgulho, sua autoestima voltar a ser recuperada, valorizada”, pontuou.
Em números, Miguel informou que o líder socialista investiu, nos primeiros quatro anos do seu governo (2007-10), algo em torno de R$ 10 bilhões. Já o pré-candidato quer chegar, no mesmo período, com investimento de R$ 12 bilhões (ou seja, R$ 3 bilhões por ano). As prioridades, segundo ele, são a geração de empregos, o fim do racionamento d’água, ampliação do Chapéu de Palha (além do retorno ao formato antigo do programa, complementando o Auxílio Brasil), pavimentação de estradas, construção de escolas técnicas, de hospitais na Região Metropolitana, Sertão e Agreste, além de novas maternidades e redução de impostos.
Pesquisas
Perguntado sobre os recentes números das pesquisas de intenção de votos, em que aparece atrás dos outros nomes da disputa – Marília Arraes (SD), Raquel Lyra (PSDB) e até Anderson Ferreira (PL), Miguel mostrou-se tranquilo. Ele se disse animado com sua pré-campanha, até o momento, e avalia que terá muito espaço ainda para crescer. “Pesquisa retrata momento, não retrata resultado. Confiante no trabalho, nas propostas, no time que formamos. Temos a maior força de oposição que conseguimos montar, seja com prefeitos, chapa proporcional, tempo de televisão, estrutura política para poder alavancar nosso nome a partir da estrutura que se inicia”.
Vice e senador
Miguel ratificou que a vice de sua chapa será uma mulher. De acordo com uma informação da Rádio CBN no Recife, a indicada será a deputada estadual Alessandra Vieira, cujas bases eleitorais são do Agreste. Ele, no entanto, deixou claro que só anunciará o nome nesta quinta-feira (30), na capital pernambucana. Sobre a indicação a senador, Miguel argumenta que existe um prazo mais longo para deliberar sobre esse nome.
“Agora que a gente superou a escolha da vice, a gente vai deixar em aberto. Temos até o dia 5 de agosto, que é o prazo final das convenções. A gente está vendo que essa pré-campanha, à medida em que ela vai se afunilando, ainda tem algumas portas que podem ser abertas, manter o diálogo de forma respeitosa, harmônica e transparente entre forças políticas que hoje poderiam se complementar. E eu prefiro manter essas portas abertas até o final de julho para, quem sabe, a gente possa estar agregando novas forças”.
São João
O pré-candidato também não escondeu a satisfação com o sucesso estrondoso da programação junina de Petrolina em 2022, após dois anos sem acontecer em virtude da pandemia. “A gente viu como o São João de Petrolina vem consolidando como um dos melhores do Brasil. Tive a oportunidade de participar em Limoeiro, Caruaru, Bezerros, Santa Cruz do Capibaribe, tantas outras cidades. E vi como isso pôde devolver a alegria nos olhos e também o emprego para muita gente que depende dessa área cultural e artística”.
Vixe, será que a vice agrega?
Senador tem que densidade, ocorre que os nomes disponíveis não tem essa tal densidade.
A gente poderia até acreditar nesta conversa mole, caso o candidato tivesse dado atenção aos povoados do município de Petrolina, a exemplo de Pau Ferro que a chicungunha atingiu a quase todos os moradores , por falta até de médicos, de ambulância e de limpeza do matagal criado em épocas de chuvas. Limpeza só do centrinho asfaltado não vale.
Dizer diferente seria incompatível com um candidato. 40 para você, com Jarbas Filho para Estadual. Conte outra.
Esse aí tá perdendo o tempo o pior prefeito da história de Petrolina faz um São João milionária e nós postinho falta até soro
NAO TEM TERMOMETRO IMAGINA SORO KKK