Miguel Coelho alerta para consequências da PEC que reduz jornada de trabalho

por Carlos Britto // 13 de novembro de 2024 às 13:00

O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), fez um alerta sobre os possíveis impactos econômicos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da jornada de trabalho no Brasil. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Coelho destacou o risco de efeitos negativos como aumento da informalidade, inflação e queda na produtividade, caso a jornada seja reduzida de seis para quatro dias semanais sem ajuste proporcional nos salários.

Miguel Coelho citou dados que indicam que a produtividade brasileira tem crescido apenas 0,3% ao ano desde 2010, enquanto a renda per capita subiu 0,2% no mesmo período. Segundo ele, reduzir a jornada de trabalho sem considerar esses fatores pode elevar o custo do emprego formal e desestimular novas contratações.

Estudos internacionais apontados por Miguel também indicam que a diminuição da carga horária tende a acelerar a automação. Ele reforçou a importância de reformas estruturais para impulsionar o desenvolvimento econômico e melhorar os serviços públicos, em vez de adotar medidas que, segundo ele, podem gerar desequilíbrios no mercado de trabalho brasileiro.

Por fim, o ex-prefeito chamou à reflexão: “Fica a reflexão para que a gente possa fazer um debate respeitoso, mas acima de tudo um debate sério sobre o futuro do Brasil, que a gente tanto ama e quer ver um Brasil melhor, mais justo e próspero para todos”.

Miguel Coelho alerta para consequências da PEC que reduz jornada de trabalho

  1. Se é uma PEC que devolve a humanidade ao trabalhador, que hoje é uma peça objeto do processo produtivo, a quem muitos endeusam e nesse processo ele dá muito lucro ao empregador, sendo substituído em caso de doença ou morte, porque não flexibilizar dando a ele mais liberdade para que possa se aperfeiçoar, se cuidar, cuidar dos seus afazeres e buscar o lazer, sem contar , de fazer a economia girar, pois quem gasta no Brasil mesmo, são os trabalhadores? Refletir sobre o Brasil é refletir sobre quem constrói o país em essência, e não apenas os escolhidos. Napoleão venceu a guerra, mas venceu sozinho ? Pense nisso.

  2. Zezim da Jega Amojada disse:

    Comentário de empresário e político elitista. Se tivesse que trabalhar, certamente estaria apoiando a medida, cujo objetivo é o de melhorar a qualidade de vida das pessoas que dedicam seu tempo ao capital, com o seu suor.

  3. PEDRO JERONIMO DE LUCENA SILVA disse:

    Não vejo nenhum impacto. Sou trabalhar. Todos os deputados deveriam votar a favor. Desde que, o contrato CLT seja apagado. E a partir de agora crie contratos em horas trabalhada. Considerando-se p8 hidas diárias. Fica a escolha a critério do trabalhador e empregador. Quantos dias o trabalhador quer por semana e se quiser manter o INSS, que seja pago uma parte pelo empregador e outra pelo trabalhador. Co. isso acaba-se a informalidade e desemprego e a oneração que sempre acaba em cima do empregador.

  4. PEDRO JERONIMO DE LUCENA SILVA disse:

    Não vejo nenhum impacto. Sou trabalhar. Todos os deputados deveriam votar a favor. Desde que, o contrato CLT seja apagado. E a partir de agora crie contratos em horas trabalhada. Considerando-se p8 horas diárias. Fica a escolha a critério do trabalhador e empregador. Quantos dias o trabalhador quer por semana e se quiser manter o INSS, que seja pago uma parte pelo empregador e outra pelo trabalhador. Com isso acaba-se a informalidade e desemprego e a oneração que sempre acaba em cima do empregador.

  5. Sempre Atento disse:

    Só tem preguiçoso a favor deste projeto, quem não quer trabalhar pede as contas e vai viver de bolsa família, só quero ver o tanto de vagabundos que não querem trabalhar passando fome,talvez eles vão para portas das igrejas ou restaurantes pedir esmolas pensando quem quer trabalhar é obrigado a sustentá-los.

  6. Defensor da verdade disse:

    Péssimo começo de campanha para o Senado. Quem elege o político é o trabalhador, lembre-se disso. trabalhar com dignidade não quer dizer trabalhar de forma excessiva. Quem for contrário a esta PEC ou é Empresário com postura autoritária, ou é nascido em Berço de Ouro que nunca precisou ter que trabalhar e estudar para conseguir sobreviver e ser alguém na vida.
    Os falsos moralistas e burgueses sempre tentando deturpar ou prejudicar direitos dos trabalhadores.

  7. disse:

    É natural empresário reclamar sem discutir profundamente o assunto. A questão da mudança de escala não pode é ser um dogma que não possa ser sequer debatido. Ademais, alguns benefícios trabalhistas vem sendo retirados paulatinamente nos últimos anos e atualmente como fim do abono salarial e mudanças no auxílio desemprego, da mesma forma os trabalhadores não estão satisfeitos.

  8. João disse:

    É natural que os empresários expressam suas preocupações, ainda que sem um embasamento argumentativo consistente. No entanto, a premissa de que a alteração de escala seja um imperativo inquestionável merece ser questionada. Paralelamente, a progressiva redução de benefícios trabalhistas, exemplificada pelas recentes discussões sobre a eliminação do abono salarial e pelas modificações no acesso ao seguro-desemprego, também tem contribuído para o aumento do descontentamento da classe trabalhadora.

  9. Projetense disse:

    É uma PEC pra se pensar e discutir pois o impacto vem nem que seja em pequena escala. Não é como alguns pensam que se aprovada vai ser feriado 3 dias na semana, não confundam folga com feriado, muito pelo contrário, vai depender dos acordos entre trabalhador e empregador, pois os dias de trabalho da semana continuará, só que o empregador vai ter que contratar para suprir a saída do empregado, mesmo assim eu acredito que se aprovada quem mais vai trabalhar é a polícia pelo fato de que muitos irão curtir e vai acabar nas mãos da policia em ocorrência como sempre acontece nos finais de semana.

  10. Insistente disse:

    O inicio da derrocada. Brasil, reflexo da Venezuela.
    “[Pare de tomar pardido e publique os vomentarios]”

  11. O operário disse:

    Defender o fim da escala 6×1 é uma questão de Justiça social aos trabalhadores e de adequação às boas práticas internacionais. Muitos países já adotaram jornadas mais flexíveis, como a escala 5×2, que permite dois dias de folga consecutivos, garantindo tempo adequado para o descanso e, consequentemente, uma força de trabalho mais motivada e produtiva. A mudança para uma escala mais equilibrada também poderia ajudar a reduzir problemas de saúde relacionados ao trabalho, além de aumentar a satisfação e o bem-estar dos colaboradores. Portanto, é fundamental repensar a atual legislação trabalhista para promover um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável.

  12. Josefa Maria disse:

    É irresponsável a autora desse projeto ou PEC ou seja lá o que for. Não sou empresária, sou aposentada e trabalhei 8 horas por dia por cinco dias da semana e não morri e sempre gostei de trabalhar. isso aí sim é querer ganhar votos com propostas irresponsáveis, visando ganhar apoios nas próximas eleições. Sem medir consequências.

  13. Defensor da liberdade disse:

    Pensa num advogado mequetrefe, desde quando automação é algo ruim, o mundo se transformou para melhor depois da automação. Usar a automação como desculpa para diminuir a jornada de trabalho é contraproducente, até por que a maioria dos países desenvolvidos estão diminuindo suas cargas horárias justamente pelo maior nível de automação.

  14. disse:

    A senhora já trabalhava na escala que se discute implantar, como mesmo disse “cinco dias por semana”. A discussão, que a senhora parece não compreender é reduzir a jornada atual de 6×1 para, no mínimo, a que a senhora trabalhava, 5×2.

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