Se nos bastidores políticos de Petrolina os rumores eram de que a bancada do prefeito Miguel Coelho (PSB) não mostrava unidade, essa história foi diferente na sessão plenária de hoje (6) na Casa Plínio Amorim. Numa demonstração de força, Miguel conseguiu emplacar uma vitória acachapante quanto ao seu veto ao projeto de lei que proibia os motoristas de ônibus de exercer também a função de cobradores no transporte coletivo da cidade. A matéria, de autoria do então vereador Geraldo da Acerola (PT), havia sido aprovada na legislatura passada.
Apesar de todo o movimento e pressão da bancada oposicionista, o veto do prefeito foi aprovado por 17 votos a 4.
Houve quem questionasse se o posicionamento de Miguel seria mantido, já que alguns dos atuais vereadores votaram a favor do projeto de Geraldo da Acerola.
“O problema é que nos aprofundamos na discussão e vimos que a matéria é inconstitucional. Não dá para ir contra as regras do país”, disse ao Blog o vereador Elias Jardim (PHS), justificando a opinião da bancada. (Foto/divulgação)
A força do loteamento de cargos distribuídos aos vereadores. Ser motorista e cobrador ao mesmo tempo, produz estresse no motorista e põe em risco o trânsito e a vida dos usuários do serviço.
Demonstração de força? Até uma ameba sabe da inconstitucionalidade do tal projeto, além da certeza de que se mantivessem os cobradores haveria um novo aumento de preços da tarifa.
Vitória “acachapante” contra os trabalhadores cobradores de ônibus! pensam que vai diminuir a tarifa com essa medida? De forma nenhuma! É mais lucro para os empresários em troca de uma já conhecido péssimo serviço de transporte público prestado nesta cidade!
Espero que publiquem desta vez o meu comentário acima.
MAIS UMA VEZ ELE PROVA QUE É CONTRA O POVO.
É isso aí, e em breve os motoristas também atuarão como borracheiros, mecânicos, funileiros e se reclamarem ainda levam umas chibatadas!
Sua afirmação é ridícula. A menos que o motorista tenha formação anterior em mecânica e funilaria, nenhuma empresa vai colocar um leigo para consertar um ônibus de 500 mil reais. Quanto às chibatadas, isso é agressão física e tortura, crimes previstos no código penal, portanto o empregador que agredir seus empregados será punido por isso. A população brasileira tem aversão à escravidão: A empresa que escravizar pessoas irá cavar sua própria cova, pois os consumidores que tomarem consciência de tal atitude irão boicotar estas empresas, que perderão fatia de mercado e irão à falência. A maior arma contra maus empresários não é nenhuma leizinha estatal e suas agencias reguladoras, e sim a união entre consumidores conscientes.
força de que mesmo, de votar projetos contra a vontade do povo, ele nao sabe a burrada que ele esta fazendo