Ex-prefeito de Petrolina e ex-candidato ao Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (UB) minimizou um possível rompimento político com o deputado estadual Edson Vieira (UB). O parlamentar, até então suplente na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), será efetivado no cargo, uma vez que o titular da cadeira, Chaparral (UB), elegeu-se prefeito de Surubim (Agreste) e assumirá o município em 1º de janeiro de 2025. Somado a esse fato, rumores apontam que Edson estaria descontente com o grupo político de Miguel por conta da derrota de sua esposa, Alessandra Vieira (PL), para a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe (Agreste), nas eleições deste ano, e ensaia uma aproximação com a governadora Raquel Lyra (PSDB).
Em entrevista nesta quarta-feira (18) ao Programa ‘Opinião’, da Grande Rio AM, Miguel ressaltou sua admiração por Edson e pela sua esposa, Alessandra Vieira, que foi vice na chapa do ex-prefeito de Petrolina ao governo do Estado, em 2022. Miguel lembrou, inclusive, da aliança selada há seis anos em Santa Cruz do Capibaribe (Agreste) entre seu grupo e o do casal Vieira.
Ele disse ainda que, se o deputado vai mesmo trilhar um caminho diferente, é uma decisão exclusiva de Edson. No entanto, deixou claro que, caso isso ocorra, não terá sido por compromissos não cumpridos. “Tenho a consciência tranquila de que, tudo que assumi de compromisso, tanto eu quanto (o deputado) Fernando Filho, com Edson nessa eleição atual nós fizemos. Agora, se o resultado não logrou o êxito esperado, essa responsabilidade não pode ser imputada a mim. Acho que cabe muito mais uma reflexão pessoal”, avaliou.
Miguel, que já trabalha seu nome para as Eleições 2026, afirmou que seu grupo continuará fazendo política em Santa Cruz com outras lideranças, caso Edson não mantenha a aliança, mas disse que espera contar com o deputado.
