Pode-se dizer que dessa nova configuração na Câmara de Vereadores de Petrolina, após as filiações partidárias, o prefeito Miguel Coelho (MDB) saiu mais fortalecido do que nunca. Ele conseguiu formar cinco partidos da sua base, com os 18 vereadores de mandato – 7 no MDB (Osório, Edilsão do Trânsito, Maria Elena, Zenildo do Alto do Cocar, Aero Cruz, Major Enfermeiro e Osinaldo Souza); 6 no DEM (Gaturiano Cigano, Manoel da Acosap, Gilberto Melo, Elias Jardim, Ronaldo Cancão e Ronaldo Silva); 4 no Republicanos (Pastor Alex de Jesus, Alvorlande Cruz, Rodrigo Araujo e Cícero Freire); e 1 no PSC (Ruy Wanderley) – além do Patriota, que não tem nenhum vereador de mandato.
O intrigante é que o PSB não tem pré-candidato a vereador e os aliados do deputado estadual Lucas Ramos se filiaram ao Podemos; já o ex-prefeito Júlio Lossio (PSD) só formou um partido, enquanto o vereador Gabriel Menezes só conseguiu 8 pessoas para o seu, o PSL. Por isso irá ser vice de alguém. Já o PT, até sábado (4), último dia do prazo de filiações, estava desesperado pra formar o quantitativo de 35 pré-candidatos.
Voltando a Miguel, ele não perdeu nenhum vereador de mandato da base. Toda essa articulação foi graças a Orlando Tolentino, Darcílio Almeida e Simão Durando Filho, que integram o front político-administrativo do prefeito.