Ministro anuncia mais de R$ 100 milhões para recuperar ponte; desaparecidos sobem para 15

por Carlos Britto // 23 de dezembro de 2024 às 17:47

Foto: Gilson Texeira/reprodução

O Ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve na cidade de Estreito na manhã desta segunda-feira (23) para vistoriar o local onde a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na tarde de domingo (22). O desabamento resultou em uma morte confirmada até o momento e deixou 15 pessoas desaparecidas, segundo a Defesa Civil. Durante coletiva de imprensa, o ministro decretou estado de emergência por causa do desabamento da plataforma, que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), e disse que irá destinar mais de R$ 100 milhões para garantir a reconstrução imediata da ponte.

Segundo o ministro, uma nova estrutura será entregue em 2025, juntamente com todas as obras necessárias para sua operação. “Além do contrato neste ano esperamos nos primeiros dias de 2025 dar ordem de serviço para todas as obras de engenharia que serão feitas aqui, com o compromisso de entregar esta ponte em 2025. Vamos trabalhar dedicadamente para fazer desta nova ponte um case de resolutividade”, disse.

Decretamos emergência para abreviar todos os procedimentos administrativos, a fim de termos a resposta mais rápida possível para a reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek. Quero comunicar ao povo do Maranhão, ao povo de Tocantins e ao povo brasileiro que precisa dessa infraestrutura para se deslocar, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social, que vamos, com a emergência decretada, contratar a reconstrução da ponte ainda no exercício de 2024”, disse Renan Filho.

O ministro também disse que foi aberta “uma sindicância para avaliar as causas e as responsabilidades do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek entre os estados do Maranhão e Tocantins“, afirmando haver estrutura técnica e recursos disponíveis no Ministério dos Transportes para a reconstrução da ponte. Ao lado do governador do Maranhão, Carlos Brandão, e do governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, o ministro sobrevoou de helicóptero a área que desabou antes de conceder a entrevista à coletiva de imprensa. Além dos políticos, estavam os engenheiros do Departamento Nacional de Trânsito e Transporte (DNIT), responsável pela manutenção da ponte.

Buscas

Os bombeiros avaliam, na manhã desta segunda-feira, a melhor forma de retomar as buscas pelos desaparecidos, interrompidas devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões. De acordo com o coronel Magnum Coelho, amostras de água foram coletadas para análises químicas, com o objetivo de verificar se os materiais tóxicos continuam presentes no rio ou já se dissiparam.

Uma morte foi confirmada: Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, que aparece em um vídeo passando de moto na ponte segundos antes dela desabar. Segundo autoridades, quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam na parte da ponte que caiu.

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226. Ela integra o corredor rodoviário Belém-Brasília e passa sobre o rio Tocantins. As más condições da ponte vinham chamando a atenção de quem passava por lá. (Fonte: g1-MA)

Ministro anuncia mais de R$ 100 milhões para recuperar ponte; desaparecidos sobem para 15

  1. Sempre alerta disse:

    Foi so a ponte cair e pessoas morrerem pra libetar dinheiro rapidinho, espero que fiscalizem ourtas pontes.

  2. Paulo disse:

    Renan filho luladrao Dnit são os responsáveis pela morte dessas pesdos.agora não aparece nem um jumento para falarás se fosse outro governo de outro partido estavam todos urrando

  3. Defensor da liberdade disse:

    Depois que cai é que liberam recurso? As denúncias vem de anos atrás, passou o governo do inelegível, nada fizeram, entrou o governo do ex-presidiário, acontece a tragédia aí vem liberar verba para consertar a ponte. O DNIT deve ser responsabilizado, isso deveria no mínimo dar uns 30 anos de cadeia.

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