O ministro da Cidadania, João Roma, classificou nesta segunda-feira (5) como “muito importante” a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro. O anúncio foi feito por Bolsonaro ao lado de Roma e dos ministros Paulo Guedes (Economia), Fábio Faria (Comunicações) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
A prorrogação do benefício será feita por meio de decreto editado pelo presidente. “Além das quatro parcelas pagas do auxílio emergencial pagas desde abril, o senhor consegue mais três meses de auxílio emergencial para quase 40 milhões de beneficiados de todo o Brasil. Essa é uma medida muito importante porque o auxílio tem sido uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que estiveram impedidos de ganhar os sustentos de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade“, afirmou Roma.
O ministro da Cidadania destacou que, após o pagamento do benefício, em novembro, o governo terá o novo programa social mais fortalecido. “O final da última parcela do auxílio em outubro. Em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais, não só com o suporte do governo brasileiro para este momento de vulnerabilidade, mas com todos os auxílios para que eles possam vencer e avançar em suas situações e na sua qualidade de vida”, destacou.
O governo federal já pagou três parcelas do Auxílio Emergencial em 2021, totalizando investimento de R$ 26,3 bilhões, incluindo todos os públicos, num total de 114,09 milhões de transferências. No ano passado, o governo Bolsonaro pagou mais de R$ 294 bilhões para beneficiários do auxílio, o que equivale a dez anos de execução do programa Bolsa Família. Na terceira etapa da operação em 2021, foram beneficiadas mais de 37 milhões de pessoas de forma direta, sendo 27,3 milhões de pessoas do Cadastro Único e do Extracad (ingressaram no Auxílio através de aplicativo) e 9,8 milhões de famílias do programa Bolsa Família, em um investimento de pouco mais de R$ 8,5 bilhões.