Moradores do Bairro Vila Eulália, Zona Norte de Petrolina, perderam de vez a paciência com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) quanto ao asfalto da Avenida 1, que foi quebrado por funcionários da empresa para o conserto de um rompimento na tubulação da rede de água. O fato ocorreu no último dia 12 de março, mas até hoje o problema continua.
Segundo informações, a Agência Reguladora do Município de Petrolina (Armup) já teria notificado a Compesa para consertar a pavimentação da avenida. “Com as últimas chuvas a via está um perigo, pois o aterro colocado pela Compesa está cedendo, e essa é a via mais movimentada do bairro Vila Eulália”, relatou um comunitário. A reportagem vai entrar em contato com a Companhia sobre o assunto.
No bairro Caminho do Sol, na Rua Joaozito Barros está na mesma situação. Fizeram uma obra demorada, arrancaram boa parte da pavimentação e simplesmente tamparam com terra, que virou um lamaçal neste período chuvoso.
A avenida Nordeste, no seu início próximo a BR 428; e a Av. Da integração nas proximidades da Smartfit estão na mesma situação também e há bem mais tempo, mas a toupeira que é essa companhia do estado só sabe abrir buracos. Ao que parece o aparato de pressão do governo do estado tem surtido efeito, com seus órgãos, dos vários poderes, alinhados com as determinações do Palácio do Campo das Princesas, ficando a prefeitura de Petrolina com as mãos atadas, por causa de liminares, pedidos de correção, dentre outros artifícios burocráticos, cujo escopo é tão somente impedir o avanço da licitação para a substituição da Compesa na nossa cidade. E agora que o prefeito aspira ao cargo de governador, é bem provável que o discurso mude, e que ele não tenha mais tanto interesse em prosseguir com a referida licitação; já que, caso vença as eleições, ele terá sob sua administração mais uma empresa pública, que pode muito bem ser usada politicamente. E só quem perde com isso são os petrolinenses que terão que conviver muito mais tempo com a incompetência, ineficiência, ineficácia e desmandos de uma empresa que drena os recursos daqui para investir em outras regiões do estado. É esperar pra ver o que acontece.