Oitava vítima do acidente entre uma carreta e um ônibus que levava estudantes de Euclides da Cunha, no norte da Bahia, Flávio Solano Teixeira Messias, 21 anos, morreu nesta quinta-feira (29) no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, onde estava internado.
A colisão aconteceu na BR-116 no último domingo (25), no trecho entre as cidades de Serrinha e Santa Bárbara, próximo à Feira de Santana. O ônibus, que levava músicos de uma fanfarra, tinha como destino a Antônio Cardoso, cidade da mesma região.
A prefeitura de Euclides da Cunha publicou nota de pesar pela morte do estudante. O jovem, natural de Uauá, também no norte do Estado, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave, após sofrer traumatismo craniano e queimaduras em diversas partes do corpo. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Flávio Solano.
Vítimas
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), sete vítimas do acidente permanecem internadas, sendo duas no Clériston, uma no Hospital de Traumatologia e Ortopedia, também em Feira de Santana, uma no Hospital Geral do Estado, em Salvador, e outras duas no Hospital Manoel Victorino, também na capital baiana. Além destas, outra vítima permanece no Hospital Estadual da Criança (HEC), também em Feira.
O motorista do ônibus, Orlando Mota Ferreira, sétima vítima do acidente, foi enterrado nesta quarta-feira (28), no cemitério municipal de Euclides da Cunha. Outros cinco mortos foram sepultados na segunda (26), na mesma cidade.
As vítimas foram identificadas como Fernando Andrade de Almeida, 29, Jeferson Conceição dos Santos, 30, Rafael José Silva Souza, 26, Rodrigo Carvalho Santos Brandão da Silva, 38 e Marcos Silva Brito, 37. Já o condutor da carreta, Eurides Cardoso, 63, que era natural da cidade de Conchal (SP), foi enterrado no interior paulista.
O acidente, que vitimou 32 pessoas, aconteceu por volta das 10h50 de domingo e, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as suspeitas são de que o motorista da carreta tentou fazer uma ultrapassagem indevida. O caso é investigado junto com a Polícia Civil da Bahia (PCBA). (Fonte: Correio da Bahia)