Procurado pela reportagem do Blog, o juiz da Vara da Infância e Juventude de Petrolina, Marcos Bacelar, assegurou que a rotina no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) não sofrerá nenhuma alteração após a morte do menor Cícero Alexandre de Souza, de 14 anos, na noite da última quarta-feira (14).
Segundo o magistrado, essa hipótese só seria levada em conta se o fato fosse relacionado a rebelião na unidade ou se algum agente socioeducativo tivesse agredido o menor.
Cícero foi morto, provavelmente por asfixia, depois de uma suposta brincadeira de colegas conhecida por ‘mata leão’ (golpe de arte marcial usado por lutadores de UFC). O episódio aconteceu no momento em que os reeducandos estavam se recolhendo para dormir. “Infelizmente não há como monitorar os menores 24 horas”, afirmou Bacelar.