Uma proposta para que todas as maternidades da Bahia passem a adotar o pré-natal pré-agendado, um planejamento que marca todos os atendimentos da gestante, da constatação da gravidez até o parto, já no primeiro atendimento, foi apresentada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA).
A proposta leva em conta municípios com mais de 100 mil habitantes, onde o número de óbitos chega a 69 por cada mil nascidos vivos, o pior índice do Brasil – quando o aceitável seriam 35 por nascidos vivos, e o ideal não passaria de 20 óbitos. De acordo com o MPBA, muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com o exame pré-natal pré agendado. A promotora de Justiça Mirella Brito propôs que o método desenvolvido pelo comitê seja apresentado e disponibilizado para todos os municípios do Estado, garantindo assim o pré-natal agendado a todas as gestantes da Bahia.
A proposta deve ser iniciada por Salvador e Região Metropolitana. Já está marcada para o próximo dia 10 de novembro uma reunião com a participação de todos os promotores das comarcas da Região Metropolitana. Para o MPBA, a capital baiana e municípios circunvizinhos são apenas as portas de entrada para se estruturar a rede cegonha tal qual ela está concebida na política pública.