O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra os dez vereadores que estão sendo acusados de cobrar propina para aprovar projetos da Prefeitura de Caruaru. De acordo com os promotores Maviael de Souza e Bianca Stela, depois da ouvida dos parlamentares foram encontrados indícios suficientes para ajuizar o pedido junto à Vara da Fazenda Pública.
De acordo com a representante do MPPE, paralelo a isso, as investigações do inquérito civil continuam sendo realizadas pela promotoria e outras pessoas serão convocadas para depor.
A promotora Bianca Stella já havia adiantado que vai notificar o secretário de Relações Institucionais, Marco Casé, e seu adjunto, Davi Cardoso. Casé foi o principal interlocutor da prefeitura nas conversas que foram gravadas pela Polícia Civil durante a operação Ponto Final.
Muitas das gravações e imagens foram feitas no escritório da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca), onde ele é diretor. Já Davi Cardoso teve que prestar esclarecimentos na delegacia no dia 18 de dezembro, quando a operação foi desencadeada.
Estão sendo investigados os vereadores Evandro Silva (PMDB), Neto (PMN), Jajá (sem partido), Val das Rendeiras (PROS), Louro do Juá (DEM), Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Val (DEM), Eduardo Cantarelli (PROS) e Pastor Jadiel (PROS). (de Agência)
Pau Neles!!!!!!!!!!!!!!!!!!
“O juiz da Vara da Fazenda de Caruaru, José Fernando dos Santos Souza, emitiu a sentença em ação cautelar sobre o afastamento por 180 dias dos dez vereadores investigados pela Operação Ponto Final. Segundo o magistrado a decisão de afastar os parlamentares está mantida e caso a Câmara descumpra a decisão, sofrerá uma multa de R$ 100 mil reais por dia. A decisão do juiz acaba momentaneamente com a polêmica sobre a volta dos vereadores as funções legislativas. Por enquanto, os vereadores em exercício seguem no assento.”
Fonte: http://blogdomarioflavio.com.br/vs1/