O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a reestruturação do Conselho Tutelar de Custódia, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o MPPE, os conselheiros tutelares da cidade teriam deixado de receber diárias há dois anos e a gratificação natalina de 2014.
Segundo a promotora de Justiça Liana Menezes Santos ficou constatado que o conselho tutelar está funcionando sem estrutura a adequada. “Falta de computador, impressora, entre outros, bem como, a ausência do pagamento de diárias nos últimos dois anos e da gratificação natalina em 2014. É de responsabilidade da prefeitura do município garantir e fornecer recursos para o bom funcionamento do órgão”, disse.
O município tem 10 dias para dotar o conselho tutelar de estrutura adequada, providenciando a aquisição e instalação de um microcomputador na sede do órgão, com acesso à internet, e, com a respectiva impressora, de preferência multifuncional, hábil a retirar cópias e uma máquina fotográfica digital.
Além disso, deve-se disponibilizar um auxiliar de serviços gerais para realizar regularmente a limpeza do prédio, bem como, material de limpeza; material de expediente necessário ao exercício de suas atribuições (caneta, papel, pastas, lápis e etc.). Também deve colocar à disposição do conselho, de forma permanente, um veículo e um motorista para fins de realização de diligências. O prédio que abriga o órgão deve ser sinalizado com o logotipo do conselho tutelar. Já o pagamento das diárias deve ser providenciado no prazo máximo de 30 dias.
Ainda deve ser enviado projeto de lei à Câmara de Vereadores, visando a regulamentar a remuneração dos conselheiros tutelares, assegurando-lhes o direito à cobertura previdenciária, gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 do valor da remuneração mensal, licença-maternidade, licença-paternidade e gratificação natalina.
Não adianta nada. Melhor entrar com Ação Civil Pública. Em Belém do São Francisco – PE, nosso Conselho Tutelar tá morrendo e só falta o caixão. Três termo de Ajustamento de Conduta como esse foram assinados e de nada adiantou. Se não funcionar, aconselho os colegas a enviarem ofício a Chefia do Ministério Público do Estado de Pernambuco.