O cantor e compositor Daniel Gonzaga, neto do icônico Rei do Baião Luiz Gonzaga, publicou um vídeo nas redes sociais desmentindo a autorização da família para a adaptação de músicas do avô pela cantora Juliette. No último dia 14 de junho, Juliette lançou a faixa “Vem Galopar”, uma adaptação de “Pagode Russo”, o que gerou controvérsia.
Daniel afirmou que sua família não autorizou o uso da música. Ele explicou que a faixa é propriedade da gravadora Universal Music, que tem a autonomia para lançar a música sem necessidade de consentimento da família. Segundo ele, a mesma música havia sido pleiteada para gravação por Anitta, também sem pedido de autorização formal à família de Gonzagão. “A autorização é deles [Universal] e eles fazem o que quiserem”, disse.
Além disso, Daniel expressou sua insatisfação com o uso da obra de João Silva, coautor da música, afirmando que alterar a música sem o devido respeito aos direitos morais dos autores é uma falta de consideração. Ele ressaltou que a família não autorizou a adaptação e pediu para que não fosse dito o contrário.
Em resposta, a equipe de Juliette divulgou uma nota afirmando que a cantora respeita as obras de Luiz Gonzaga e João Silva, e que solicitou à Universal Publishing que garantisse a autorização das famílias Gonzaga e Silva. Segundo a nota, a editora assegurou a Juliette que a família havia autorizado o lançamento da música e que os familiares gostaram da versão.
Justificativa
Juliette, que está no centro dessa polêmica, defendeu-se em entrevista à imprensa, afirmando que não é responsável pelos trâmites legais para a liberação de fonogramas e que agiu com absoluto respeito aos familiares e às obras envolvidas. Ela destacou que os herdeiros de Gonzagão são muito criteriosos quanto à liberação de adaptações de suas músicas. A situação chamou atenção para a importância de respeitar os direitos morais dos autores e as tradições culturais, especialmente quando se trata de obras consagradas como as do eterno Rei do Baião. Daniel Gonzaga finalizou seu pronunciamento pedindo maior atenção para a preservação da cultura e do patrimônio histórico, ressaltando que “discutir cultura é discutir a própria sociedade“.
Não se preocupem os eleitores irão colocá-los de volta,pois o cabresto é muito grande.