De uma família de artistas adorada pela comunidade sanfranciscana, Mônica Sangalo é mais uma que tem a voz e o talento na veia. Ela esteve no Carlos Britto Talk Show, onde falou sobre suas influências musicais e como se viu envolvida pela música. “Foi algo natural para mim, eu sentia essa aptidão e fui me preparando, como um médico se prepara na Medicina”.
Desenrolada como a irmã mais nova, Ivete Sangalo, Mônica não ‘faz ombros’ para nenhum estilo artístico. “Os serviços de streaming deixaram nossa vida ótima porque possibilitou a gente ouvir [música] instrumental, MPB…Anitta. Eu gosto da Anitta, ensaio até as coreografias”, disse humorada. “Para mim não existe essa história de gênero ruim, de música boa. Como em todo gênero, há letras boas e ruins”, completou.
Mesmo com todo talento, a cantora não escapou daquele momento na carreira em que ela era sua maior crítica. “No começo era realmente complicado”, disse, embora tenha ressaltado que hoje já consegue se ouvir sem esguelhar seus erros. “Essa fase é como uma imagem: quando você se olha nas primeiras vezes, toma um susto”.
Durante o bate-papo, ela lembrou de sua infância quando morava em Juazeiro, do tempo que estudou em Petrolina e das brincadeiras que marcaram sua vida. “Meu pai tinha interesse que eu brincasse de boneca, mas eu não queria porque, como eu tenho três irmãos mais velhos, meu desejo era brincar de carro com eles”, afirmou a artista, que é a quarta filha de uma casa com seis irmãos e irmãs.
Jesus
Mônica também fez referência ao irmão Jesus Dias Sangalo, falecido no último dia 7/11 após passar cerca de 80 dias internado no Hospital Santa Izabel, em Salvador. Aos 54 anos, ele havia realizado uma cirurgia bariátrica, mas não resistiu a complicações no pós-operatório.
Na entrevista, Carlos Britto citou o irmão para elogiar uma mensagem de despedida feita por Mônica Sangalo. “Fiz [o texto] carregada de lembranças, tudo ali foi de coração e muito franco”, frisa, emocionada. Perdeu a entrevista? é só acessar aqui.