O Nordeste brasileiro, historicamente associado às secas severas, agora enfrenta um novo desafio com o aumento das temperaturas e secas prolongadas decorrentes das mudanças climáticas globais. Segundo projeções, a região está entre as mais afetadas mundialmente, ao lado de áreas na Europa e Austrália.
Para entender como as comunidades estão respondendo a esses desafios, equipes da Marco Zero percorreram Bahia, Ceará e Paraíba em parceria com a Rede de Assistência Técnica e Extensão Rural de Agroecologia (Rede Ater NE). O resultado será apresentado na série de reportagens “A reinvenção do Nordeste”, destacando iniciativas que unem desenvolvimento econômico, sustentabilidade ambiental e melhoria da qualidade de vida.
Em contraste com o estigma de região problemática, o Nordeste demonstra avanços significativos na adaptação às condições climáticas adversas. Movimentos sociais e agricultores abandonaram políticas tradicionais de combate à seca, adotando a “convivência com o semiárido”. Inovações como as cisternas de placas e práticas agroecológicas têm sido fundamentais, descentralizando o acesso à água e promovendo um novo modelo de agricultura sustentável.
Embora os desafios sejam imensos, o engajamento da sociedade civil tem sido crucial, superando lacunas deixadas pelas políticas públicas tradicionais. A série de reportagens da Marco Zero, que tem início na próxima semana, irá explorará como essas iniciativas podem servir de exemplo não apenas para o Brasil, mas também para outras regiões enfrentando crises climáticas semelhantes ao redor do mundo.
No Semiárido chove simplesmente, no mínimo, isto é, quando as chuvas são escassas. são 200 bilhões de metros cúbicos, logo o que falta são políticas públicas para aproveitar toda essa água. Soluções existem, algumas já praticadas por alguns, as cisternas de placas e ou de PEAD, ou poliuretano, são apenas uma peça na solução, tem que haver uma barragem subterrânea/galgável+ um Poço Amazonas + um pequeno bombeamento para a cisterna + um pequeno Projeto de Irrigação por micro aspersão para até 2 hectares e aí o homem da localidade terá água o ano inteiro, produzir para o seu sustento e até poder vender os excedentes.