Novas professoras alfabetizadoras da rede municipal de Petrolina dizem que alguns gestores “as querem fora”

por Carlos Britto // 07 de julho de 2016 às 18:31

Foto: reprodução

Educação_-reprodução-internetA tão sonhada estabilidade profissional conquistada através de concurso público está virando pesadelo para algumas professoras alfabetizadoras da rede municipal de Petrolina.

O motivo, segundo uma dessas professoras, seria a postura fria e até mesmo antiética por parte de certas gestoras e coordenadoras escolares, que agem como se estivessem incomodadas com a presença das novas profissionais.

Estão fazendo de tudo para que os novos concursados desistam das vagas, para que coloquem no lugar algum dos contratados que já fizeram parte do quadro da escola e saíram por não terem sido aprovadas neste concurso. Estamos sendo tratadas como se estivéssemos tirando um pedaço delas, na hora de receber os encaminhamentos para as escolas nas quais somos lotadas. Devemos lembrar que o concurso, como diz o nome, é público, e se passamos foi porque tivemos compromisso, conhecimento e estávamos aptas com todas as regras estabelecidas naquele edital. Quanto às professoras que tiveram seus contratos temporários rescindidos, só podemos lamentar, mas nesse momento só queremos uma coisa por parte desses gestores: respeito”, desabafa uma das professoras.

Ainda segundo a professora, felizmente nem todas as gestoras ou coordenadores estão agindo dessa forma.

Novas professoras alfabetizadoras da rede municipal de Petrolina dizem que alguns gestores “as querem fora”

  1. Patricio Emerson disse:

    Oh classe desunida essa de professor. Sem comentários….

  2. Anônimo disse:

    Isso é um dos principais problemas da rede municipal.

  3. Petrolinese' disse:

    Na verdade a culpa é da prefeitura,que fez criar esta instabilidade a todos na educação de Petrolina,mas infelizmente está postura da direção da escola e muito antiética!
    Mas os concursados estão em seu direito legítimo, tem apenas a direção que acolher bem todos eles!

  4. Gerlânio disse:

    Essa reportagem não me representa… Sou novo professor efetivo e fui muito bem recebido pela equipe gestora da escola. Equipe excelente, nos receberam com maior alegria, prazer e satisfação.

  5. Cego às avessas disse:

    Chega ano de eleição aparece um monte de gente sofrendo uma perseguição disso, perseguição daquilo! Se tá sendo perseguido vá até o MP, leve provas e registre uma denúncia! Muito simples! Até onde eu saiba, blog e rede social não é delegacia de polícia…

  6. Daniel Manoel de Sá disse:

    Algumas gestoras de Escolas da Prefeitura de Petrolina, precisam aprender que elas não são donas de escolas. Os novos concursados devem serem recebidos com grande alegria e não com desprezo.

  7. analicia disse:

    Graças a Deus que são escolas públicas, fruto dos nossos impostos, e por isso , não há donos. Acredito que além da falta de ética, houve imaturidade por parte de alguns gestores que não estão sabendo lidar com essa situação, que para mim é super normal, tendo em vista o mérito desses profissionais aprovados no. concurso.

  8. Charles disse:

    É muito simples se resolver isso, é só mudar de postura. Alguns empinam o nariz e batem no peito “sou concursado e faço o que quero”, esquecendo que passar em um prova não o torna apto ao cargo. Quanto aos contratados, NÃO LAMENTE POR ELES, são profissionais de bagagem, não os faltarão oportunidades. Creio que você se precipitou no desabafo, ninguém “ama” alguém sem conhecer, é normal essa insegurança. Joque duro, trabalhe com garra e supere os contratados que elevaram o nível de ensino durante os últimos anos. SIMPLES ASSIM!

    Um abraço!

  9. Nena disse:

    Falo por mim que fui recebida com desconfiança, a gestora tentou agir de forma que eu não me sentisse à vontade e ao contrário do que Charles falou, não cheguei com nariz empinado, cheguei de forma humilde com sorriso no rosto e tentando ser simpática com todos, não há justificativa para tal ato. Conheço outras pessoas que foram até humilhadas, tratadas com desdém, como se fossem incapazes. Não esperava ser tratada com amor mas sim com respeito, elas não podem esquecer que um dia já estiveram em nosso lugar e hoje podem estar ocupando um cargo de destaque mas podem voltar pra sala de aula já que é ano político e a dança das cadeiras é certa.
    Ressalto que existem também relatos de pessoas que foram bem recebidas, acolhidas e respeitadas, é justo separar o joio do trigo. A essas gestoras tiro meu chapéu pois sabem o real significado da palavra educação literalmente falando.

  10. anonimo disse:

    Lamento sim!!! Pela postura de muitos na educação de PETROLINA, pois não é uma questão de aptidão somente. Será que desconhecem que a única forma de ingressar no serviço público é através de concurso! Como bem disse o prefeito Júlio Lossio na posse dos professores alfabetizadores ” Os aprovados que estão aqui, são melhores sim, pois o mérito é de vocês! “. E quanto aos elevados índices na educação de Petrolina, há controvérsia! Mas isso, é outra história! Enfim, eu
    poderia discorrer linhas para dizer que a diferença se faz com profissionalismo, ética, sem maquiagens, encarando as mudanças com atitude e seriedade!

  11. maria disse:

    Não acredito que seja uma questão de perseguição! O fato é que esse é um espaço democrático e não há nada de errado em expor num meio de comunicação um situação como essa! Além disso, nem sempre as opiniões diferentes são bem vistas, sem falar que como cidadãos, devemos sim, cobrar os nossos direitos!

  12. Edinho disse:

    Tem muita gente se fazendo de doido. É claro que isso acontece e sabemos o motivo. O que não falta na SEC do município é ‘APADRINHAMENTO’. Quem não quer perder o emprego, “ES – TU – DA” e passa no concurso. Isto é o que mais vemos no Brasil hoje, pessoas, mesmo estando resguardadas pela lei, pelo direito, sendo constrangidas e assediadas. Há sempre um paladino de plantão querendo tergiversar, querendo, por meio de argumentos e estratégias escusas, defender quem está ERRADO.

  13. FRANCISCO disse:

    Sou Gestor da Rede Municipal e desafio provarem que exista na minha escola (Escola Municipal Olavo Bilac) apadrinhamento ou perseguição, sei que existe muito é sensacionalismo por parte da da imprensa e dos eleitores parciais.

  14. Anônima disse:

    Boa tarde.

    Fui bem recebida, mas essa reportagem me representa, visto que, foram minhas colegas de classe ” professores” que sofreram, muito mais que uma péssima recepção. O que sofreram foi assédio e merece denúncia ao MP.

  15. zepetrolina disse:

    que matéria patética. o concurso resultou em elevado número de aprovados, o que significa a necessária desistência não só dos atuais professores como a de todos os outros aprovados fora do número de vaga até, finalmente, ppossibilitar uma contratação de não concursado. Será que uma recepção ruim é capaz de causar a desistência de 300 pessoas? difícil acreditar que Carlos tenha feito essa matéria sem perceber a fragilidade que grita.

  16. Crítico Construtivo disse:

    Ou será o contrário: sou concursado e não preciso mostrar serviço. Logo logo, 50% já estarão nas bibliotecas, secretarias etc. Sala de aula é para quem tem vocação. Infelizmente concurso atrai quem quer ganhar bem e ter estabilidade.

  17. maria disse:

    Não é o caso “crítico construtivo “, pois professor ganha muito mal aqui em Petrolina! E que bom que Carlos Brito dá voz e espaço a quem precisa se expressar… Já que como foi dito por alguns gestores, os novos professores estão em período probatório e tem que “comer calado” muita coisa e vale ressaltar que o MP de Petrolina deixa muito a desejar… então, faz-se necessário recorrer a blogs, rádios, TV, etc.

  18. Joseilton disse:

    Gente e algo tão simples de se resolver,parar com esse disse mim disse,fofocas,isso e ridículo para a Classe. E só dar o nome das citadas gestoras que recebeu as novas professoras(es) a secretária de educação e,logo depois pedir uma reunião e resolver o problema,olho no olho. E deixar claro que se não estiver satisfeitas a porta da rua e a serventia da casa,para as gestoras(es).

  19. Anônimo disse:

    Não é assim que se resolve não em Petrolina, senhor joseilton, porque professor em Petrolina é perseguido, se for contra uma gestão escolar. Sabe de nada inocente.

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