A menos de dois anos para as eleições municipais, a Câmara de Vereadores de Petrolina poderá sofrer uma importante alteração. Motivo: a novela envolvendo o vereador Júnior Gás.
No ano passado, como este Blog mostrou, Júnior Gás havia sido afastado da Casa Plínio Amorim por uma decisão judicial, em virtude do Avante – legenda da qual o vereador faz parte – ter sido denunciado por possíveis fraudes nas cotas de gênero para o pleito de 2020. Ele recorreu e, por meio de liminar, assegurou seu mandato na atual legislatura.
Eis que a questão voltou aos holofotes políticos da cidade e Júnior Gás está novamente na berlinda. No ano passado, o PSOL reivindicava a cadeira para a então suplente Lucinha Mota, que pouco tempo depois trocou o partido pelo PSDB. Mas agora quem reivindica essa vaga é o União Brasil, do prefeito Simão Durando.
A ‘engenharia’ é uma só. Caso Júnior perca mesmo o mandato, o irmão de Simão, vereador César Durando (também do União Brasil) deixaria de ser suplente e se efetivaria no cargo, ficando apto a disputar um novo mandato em 2024. De quebra, o União Brasil ainda traria o suplente Ronaldo Cancão, uma vez que o vereador licenciado Gilberto Melo deve continuar no comando da Secretaria de Agricultura do município. E Júnior Gás? Provavelmente também seria acomodado no governo municipal. É aguardar.
Agora ele sai, pois não está mais rezando no terço da cúpula do prefeito e dos fbcma