O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou o pastor e professor universitário Milton Ribeiro para comandar o MEC (Ministério da Educação). Ribeiro é ex-vice-reitor do Mackenzie, em São Paulo. Ele também é pastor da Igreja Presbiteriana de Santos, litoral de São Paulo.
“Indiquei o professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação. Doutor em educação pela USP [Universidade de São Paulo] e mestre em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em direito e teologia”, escreveu o presidente. “Desde maio de 2019, é membro da Comissão de Ética da Presidência da República“, completou.
Doutor em educação pela USP (Universidade de São Paulo), Ribeiro teve seu nome levado ao presidente, de acordo com fontes envolvidas no processo, pelo ministro Jorge Oliveira (Secretaria-Geral). Também contou com entusiasmo do ministro da Justiça, André Mendonça.
Ribeiro era o nome de São Paulo citado por Bolsonaro como possível ministro. O presidente sondou evangélicos, incluindo Ribeiro, após pressão do grupo sobre o cargo. O movimento gerou o enfraquecimento do convite feito ao secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.
O pastor conta com a simpatia de parlamentares evangélicos de São Paulo, que haviam manifestado o apoio ao nome do professor a Bolsonaro.
Vácuo
Ribeiro surge para ocupar o vácuo deixado com a saída de Abraham Weintraub. O ex-ministro saiu do MEC em 18 de junho após fazer ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Depois da saída de Weintraub, Bolsonaro nomeou, mas não deu posse, a Carlos Alberto Decotelli. Ele pediu demissão após virem à tona falsidades em torno de seu currículo.
Em seguida, entrou em campo o nome de Feder. No domingo passado (5), após dias de ataques nas redes sociais por parte de apoiadores ligados ao escritor Olavo de Carvalho e a políticos evangélicos, Feder afirmou que recusou o convite de Bolsonaro para assumir o MEC. Secretário de Educação no Paraná, Feder era cotado desde a saída de Weintraub, mas acabou sendo preterido, e o convite foi feito primeiro a Decotelli.
A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na tarde desta sexta-feira (10). Como já virou tradição, o presidente fez o anúncio também nas suas redes sociais, expondo o currículo do novo titular da Educação. (Fonte: Portal Folha de PE)
Vixe, vão trocar a mamadeira de piroca e as aulas de bruxaria nas escolas, pela terra plana e o “design inteligente”.
Seja esquerda ou direita, a educação no Brasil é um fracasso retumbante.
Deus está vendo assessores de assessore se dizendo defensores da liberdade e toda vez que fazem reportagens com evangélicos tem sempre uma seta de maldade a jogar, pulha. PS: Cadê teu nome, rapaz? Que medo é esse de se mostrar?
Esse cidadão defende castigo em crianças no aprendizado. Se adotarem a ideia dele, será que os pais granfinos, moralistas, vão aceitar numa boa seus filhos serem castigados?