Quando o assunto é candidato inapto para a disputa, em Pernambuco os números da eleição deste ano superaram os do pleito de 2008. Entre postulantes a prefeito, a vice e a vereador sem condições de concorrerem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabilizou, até ontem, 1.384 nomes, contra as 949 pessoas na mesma situação registradas há quatro anos.
Somente entre os postulantes a executivos municipais, 42 devem sair ou já saíram da corrida eleitoral. As razões variam. Há casos de falecimento e renúncia. Outros não tiveram o pedido de registro apreciado pelo juiz.
O principal motivo, porém, é o indeferimento, isto é, candidaturas derrubadas pela justiça eleitoral por questões como falta de documentação ou improbidade administrativa, que corresponde à temida Lei da Ficha Limpa. Nesse caso, a situação ainda pode ser revertida e o prazo para recorrer da decisão termina às 19h de hoje (08).
Em Timbaúba, na Zona da Mata Norte, os dois candidatos a prefeito foram considerados inaptos. Um deles, Gilson Muniz (PMDB), teve o pedido de candidatura negado pela justiça eleitoral. O outro, Gilvanildo (PSC) renunciou. Chama atenção, também, o caso de Ouricuri, no Sertão, onde três dos seis concorrentes ao Executivo tiveram o pedido de registro indeferido pelo juiz local. Em Palmares, na Mata Sul, o número de indeferimentos chegou a dois – Cesar Romero (PSL) e Beto da Usina (PDT), candidato à reeleição. O município tem cinco candidatos. (do Diário de PE)