O país assistiu perplexo, na noite de ontem (2), a um dos seus maiores patrimônios ser destruído por um incêndio de grandes proporções. O Museu Histórico Nacional foi consumido impiedosamente pelas chamas, que levaram com elas grande parte de arquivos preciosos e de valor inestimável para a memória do Brasil.
O prédio já abrigou a Família Real, quando da sua vinda em 1808. Lá se encontrava também um acervo vasto dessa época – de Dom João VI a Dom Pedro II.
Todos nós aprendemos, de pequenos, que o passado de um país ajuda a construir seu presente e a planejar seu futuro. Mas infelizmente não era isso que o Museu Nacional representava para o Brasil.
Praticamente abandonado, esse equipamento sofria com sucessivos cortes de recursos públicos para sua manutenção. Algo inimaginável em qualquer país civilizado, que valoriza a história de sua gente.
A Polícia Civil deverá investigar a hipótese de o incêndio ter sido criminoso. Pode até ter sido, mesmo. Mas o maior crime não é esse. Crime, de fato, é simplesmente deixar um equipamento público como o Museu Nacional ser relegado às traças, apagando uma memória da qual todos deveriam conhecer. Ou ter conhecido.
Para vc ter ideia de como nossos políticos se importam com a história de sua gente, Carlos, como eles são conhecedores do real sentindo daquele Museu o último presidente a visitar o mesmo foi Juscelino Kubitschek. Que vergonha para o nosso Brasil! Em quem nossos jovens vão se espelhar em conhecer a história de seu País? Como vamos mudar a educação de um País sem conhecer seu passado,resultado do saeb está aí mostrando que diminuiu o rendimento. Precisamos saber que existiu um tempo justamente na época da família real, fundadora do museu, que a educação era para uma minoria da elite, que nossa região era esquecida de tudo. Hoje temos muitas oportunidades na educação, muitas vagas muitas leis que asseguram esse direito, e o que está acontecendo as pessoas não conhecem sua história? Para passar a seus filhos e que nossa geração é esses que estão
nas escolas. A História a meu entender é tão importante como a matemática e português e não se incentiva conhecer ela. Será por que? Uma perde irreparável!
O museu do Rio tinha a velha mania de surrupiar o patrimônio de outros lugares do Brasil afora, a exemplo do meteorito da Bahia e o fóssil de Lucy de Minas Gerais. Isso se chama colonialismo interno!
A UFRJ, instituição responsável pelo museu, era dirigida por psolistas, não preciso dizer mais nada né?
Lamentável como nossa nação não valoriza sua história, diferente de alguns países que não só cuidam como possuem uma cultura de passar de geração a geração o que aconteceu.