Odacy Amorim fala sobre fim do convênio entre prefeitura e Imip

por Carlos Britto // 07 de julho de 2009 às 06:45

odacy6A saída do Imip de Petrolina, que marcou nos últimos dias a pauta da imprensa local, fez o ex-prefeito Odacy Amorim se pronunciar.

Ao radialista Francisco José (Grande Rio AM), Odacy explicou ontem (06) no programa Opinião que antes de fechar com o Imip, tentou outras opções – como a Univasf, por exemplo. O comentário foi endereçado ao atual prefeito Júlio Lóssio, que já tinha declarado sobre “um erro de cálculo” de Odacy, quando firmou o convênio.  

O ex-prefeito revelou ter procurado o reitor da universidade, José Webber, e disse que entraria com R$ 1,2 milhão. Sugeriu que Webber tentasse contrapor os recursos procurando o Ministério, mas a proposta não vingou.    

Odacy Amorim fala sobre fim do convênio entre prefeitura e Imip

  1. Maria Elena disse:

    Lamentavel o desfecho da breve passagem do IMIP pela historia da saúde pública de Petrolina. Lamentavel a falta de vontade do Prefeito Julio Lócio de criar as condições necessarias para manter esse contrato que não pôde prosperar unicamente pelas hostilidades das picuinhas póliticas e dos interesses particulares de alguns poucos da elite médica. Quem ganha e quem perde com o termino desse contrato? “tudo como dantes no castelo de abrantes ” . Volta a politica dos previlégios politicos dentro da saúde pública e todas suas mazelas, volta a falta de fiscalização e de qualidade no atendimento .., enfim volta todo aquele modelo que a muito custo conseguimos superar com a vinda do IMIP para dentro do hospital D. Malam. Perde a população carente e uzuaria do SUS. Esse é o maior retrocesso que Petrolina já sofreu na historia da saúde pública dessa cidade e tudo protagnizado pelo Prefeito que se elegeu prometendo melhorar a saúde do Municipio. É muito lamentavel.

  2. Maria Elena de Alencar Vereadora do PSB disse:

    Apenas para identificar que o comentário acima foi feito por mim pelo endereço elena.alencar@terra.com.br

  3. VÍTOR PAULO ALVES disse:

    LICENÇA POÉTICA

    Petrolina de meus Amores, de meus horrores
    Aqui nasci e muito vi do que os teus são capaz
    Petrolina de meus amores, de meus temores
    Aqui nasci e muito vi os dias que não te apraz
    Petrolina de meus amores, de meus atores
    Aqui nasci e muito vi, muitas cenas, muitos temas
    Petrolina de meus amores, de meus rumores
    Aqui nasci e muito vi, muita briga, muita cobiça
    O que ainda verei minha Petrolina “terra dos impossíveis”
    Onde tudo se torna possível nas provas incriveis em que se desafiam as leis
    Aqui morrerei mais antes ainda verei grandes quedas sem para-quedas
    grandes muros e seus munturos, grandes mascaras e suas canastras
    Minha Petrolina ainda assim, Minha Petrolina
    “de Anas, Geraldos e Joãos”, mas não de seu povo cidadão…

    Trecho de Petrolina Baila Comigo by Vítor Paulo Alves

  4. ricardobanana disse:

    A decisão de Dr. Julio foi acertada por que o IMIP só tratava da saúde de baixa complexidade os médicos e os profissionais que estavam prestando serviços para o IMIP podem ser aproveitados pelo HDM. O que estava acontecendo no passado é que muitos contratos foram assinados sem medir as consequências………………………………….Se a prefeitura paga a conta por que o IMIP administrar? Já que os multirões de cirrugias eletivas podem ser feitas pela Sec. de Saúde.

  5. Petrolina Minha Terra Meu Lugar disse:

    Nossa. Aqui no blog de Carlos Brito parece reunião das viúvas da prefeitura. Só se comenta politica, e é claro, contra o atual prefeito. Vão se as tetas, ficam os bebês chorando!. É de se lamentar.

  6. Interessada disse:

    Os urubus de Petrolina já estão voltando ao HDM paulatinamente, a comida pronta vai voltar para fazer da cozinha do hospital uma fábrica de bolos, a limpeza vai retornar a brilhante e sabe o que vai ficar pra população?! O Lixo, senhores se a saída do IMIP foi anunciada, a tragédia do descaso com o dinheiro público volta a cena! Se o HDM bnãoparou por conta das greves dos servidores ou dos médicos , é porque tinha funcionáriodo IMIP se matando de trabalhar pra fazer este elefante branco funcionar!!! Mas agora é tarde!
    Parabéns a vereadora pla coragem!

  7. eu era 40 disse:

    O IMIB PODE FUNCIONAR MUITO BEM POR AÍ. MAS, EM PETROLINA ELE FOI RUIM. O POVO PEDIU O FIM DO IMIB EM PETROLINA .É TANTO QUE A POPULAÇÃO ESTÁ CONTRA EM JUAZEIRO.

  8. clailson disse:

    oba melhor assim, que saber agora vamos ter um atendimento melhor, tomara que o proto atendimento da jose e maria volte de novo para o Dom Malan, parwa facilitar a vida dessa comunidade sofrida

  9. Henrique disse:

    Odaci e Maria Elena, Júlio Lócio tem direito de tentar melhorar a saúde de Petrolina. Ele é dessa area e tem muita sencibilidade e responsabilidade. Acredito que vai ser melhor e concordo com Ricardo.

  10. Manuel disse:

    Vereadora Julio Locio e sua equipe tão constantes demonstrações de despreparo . Como pode desistir de um modelo de gestão, aprovado em todo resto das cidades do pais onde atua, sem ao menos deixar cumprir um ano de contrato para depois fazer uma reavaliação mais proxima da vontade e da necessidade do povo ?

  11. Ana disse:

    Fala quem não sabe o duro que a equipe dar lá dentro do IMIP…população de Petrolina descaso com vocês.Como pode um prefeito “médico” começar errado logo com a saude? ABSURDO!

  12. Rogerio disse:

    Ao Ricardo Banana: Você não faz idéia do que está falando. Baixa complexidade??? É justamente o contrário, o IMIP é reconhecido e respeitado pelo ensino e atendimento de alta complexidade. A questão não foi o dinheiro, foi a falta de vontade política do prefeito atual. Não pense que os profissionais médicos que trabalhavam no IMIP vão ficar no Dom Malan. Vão todos sair, exceto os que já tinham vínculo público. Conheço 3 profissionais que foram chamados para cargos na diretoria e superintendência, mas todos se recusaram, porque sabem que o HDM vai ficar jogado às moscas. Existe toda uma filosofia por trás do trabalho do IMIP que envolve e motiva os profissionais, mesmo os salários de lá sendo relativamente baixos. Infelizmente, Petrolina voltará a assistir um filme que parecia ter terminado com a chegada do IMIP. Você perguntou porque deixar para o IMIP administrar se o dinheiro vem da prefeitura; veja o que está acontecendo com o H. do Trauma (administração pública) e o que vai acontecer com o H. Regional de Juazeiro, administrado pelo IMIP (desde que receba toda verba acordada com o governo da Bahia).

  13. Rogerio disse:

    Concordo inteiramente com a vereadora.

  14. A VERDADE 2 disse:

    VEREADORA VAI FAZER UM CURSO DE PORTUGUE OU ENTRA NO BRASIL ALFABETIZADO, RICARDO BANANA VC ESTÁ CERTO, A PREFEITURA E QUE TEM QUE CONTROLAR MSM. CHEGA DE BAGUNÇA.

  15. A VERDADE 2 disse:

    EU POSSO ATÉ FALAR ERRADO MAIS NÃO SOU NENHUMA VEREADORA NEM NADA ASSIM .COMO PODE NÃO SABE NEM O NOME DO PREFEITO.

  16. Pedro Recife disse:

    Bom… Aí estão algumas informações sobre o IMIP no Brasil:

    Fundado em 1960 por um grupo de médicos, liderados pelo Professor Fernando Figueira, seu mentor, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP é uma entidade de natureza pública, não estadual, sem fins lucrativos, que atua nas áreas de assistência médico-social, ensino, pesquisa e extensão comunitária. Voltado para o atendimento da população carente pernambucana, o Complexo Hospitalar do IMIP é reconhecido como uma das estruturas hospitalares mais importantes do País, sendo centro de referência assistencial em diversas especialidades médicas. Com 714 leitos, o IMIP realiza mais de 600 mil atendimentos anuais em seus serviços.

    Centro de referência em diversas especialidades na área de saúde, o IMIP é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro Nacional de Referência para Programas de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança, Centro Colaborador em Monitoramento e Avaliação da Atenção Básica e como Centro Colaborador para Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar, sendo a única instituição em Pernambuco a fazer parte da Rede GeAH, rede colaborativa para Desenvolvimento de Tecnologia e Educação Permanente em Gestão e Assistência Hospitalar, iniciativa apoiada pelo Ministério da Saúde em parceria com a OPAS.

    O IMIP, também, é certificado como Hospital Colaborador da Rede Sentinela, integrando a Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde – GIPEA/ANVISA, sendo o único Centro de Pesquisa Clínica do Ministério da Ciência e Tecnologia credenciado em Pernambuco. O IMIP é ainda certificado como Hospital de Ensino, conjuntamente pelo Ministério da Educação e Ministério da Saúde. Foi o primeiro hospital do Brasil a receber o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido pela Organização Mundial de Saúde/UNICEF/Ministério da Saúde.

    Atua em quatro áreas: Assistência Médico-Social de alta e média complexidade; Ensino, no campo da saúde, em graduação (alunos da Escola Pernambucana de Saúde – FBV/IMIP, das Universidades Federal de Pernambuco – UFPE, Fundação Universidade de Pernambuco – FESP/UPE, Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO) e pós-graduação (Doutorado e Mestrado Materno Infantil, Residências Médicas, de Enfermagem, Nutrição, Saúde da Família e Psicologia, estágios e cursos de especialização); Pesquisa, através de sua Diretoria de Pesquisa que tem como finalidade, estimular, coordenar, orientar, intercambiar e propiciar apoio ético, científico, material e financeiro às atividades de investigação científica nos campos da medicina, nutrição, biologia e ciências sociais e humanas, assim como promover publicação materno-infantil, semestral, de revista científica indexada; e Extensão Comunitária, através da coordenação de 12 unidades físicas de saúde, 19 equipes do Programa de Saúde da Família – PSF, em oito comunidades de baixa renda (favelas), localizadas na periferia da cidade de Recife, beneficiando cerca de 70.000 habitantes.

    Referência na implantação de serviços, o IMIP executa pesquisas e treinamento técnico em recursos humanos da área de saúde para organismos nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais.

    Em 2004, o IMIP ampliou a assistência médica para as clínicas médicas e cirúrgicas voltadas para tratamento de adultos, com a ocupação do prédio do Hospital Oscar Coutinho. Enfermarias de neurocirurgia, cirurgia cardíaca, oncologia, ortopedia, nefrologia e transplante renal fazem parte desta oferta.

    As clínicas médicas são compostas pelas especialidades de dermatologia, endocrinologia, proctologia, endoscopia, vascular e urologia, esta última desenvolve programa de fertilidade e vasectomia. E ainda, a clínica de desintoxicação.

    O Hospital Oscar Coutinho dispõe de 120 leitos. Nele, são realizados, em média, 650 internamentos e 4 mil atendimentos por mês. O serviço com maior número de atendimento é o de ortopedia (realiza 1,5 mil/mês). Em média, são realizadas 415 cirurgias mensalmente, entre as especialidades de cirurgia geral, vascular, ortopedia, urologia e otorrino.

    O Complexo Hospitalar do IMIP é um conjunto de dez prédios, incluindo o Hospital Pedro II, distribuídos numa área de 53 mil metros quadrados que deve oferecer ao SUS mais consultórios especializados para crianças, mulheres e homens, com centro de diagnóstico e medicina intervencionista próprios, hospital-dia, emergências e salas para realização de diferentes terapias. Todo o conjunto só deve funcionar plenamente no primeiro trimestre de 2010, quando estará concluída a reforma do centenário Hospital Pedro II, no cinqüentenário do IMIP.

    O IMIP lançou oficialmente para a comunidade médica pernambucana e nordestina o Projeto de Restauro e Modernização do Hospital Pedro II em março de 2007, antigo anseio de toda categoria médica de Pernambuco. Não se trata apenas de um resgate da arquitetura original do prédio, mas um compromisso de reativar um patrimônio que por mais de um século prestou assistência à comunidade pernambucana, formando também milhares de profissionais de saúde que constituíram o berço dos grandes nomes da medicina deste Estado e da região no século XX.

    Com 19,5 mil metros quadrados distribuídos em três andares, o Hospital Pedro II abrigará uma Escola Politécnica de Saúde voltada para a formação de técnicos de saúde de nível médio que suprirão o pólo médico de Pernambuco e as necessidades da rede pública de saúde; um grande Centro de Convenções, com capacidade para receber até 1.500 participantes de eventos nacionais e internacionais em saúde, reforçando o papel do Recife como um dos mais importantes centros médico do país; e ainda o Memorial da Saúde Materno-Infantil Prof. Fernando Figueira, que reunirá um dos mais importantes acervos do País, fruto do trabalho profícuo do mestre que empresta seu nome à instituição.

    O atendimento pelo Sistema Único de Saúde – SUS será ampliado com a criação de novos serviços como na Unidade Geral de Transplante, Fisioterapia Motora, Radioterapia e Hemodiálise de Adulto, além da implantação do Centro de Convenções Médico, da Escola Politécnica de Saúde, dos Laboratórios de Habilidades Clínicas e da Casa do Residente. No serviço de radioterapia (que contará com equipamentos de última geração) serão realizados cerca de sete mil procedimentos por mês; no de hemodiálise (onde serão instaladas 20 máquinas de propulsão) serão atendidos 120 pacientes por mês.

    A Unidade Geral de Transplantes (onde serão realizados transplantes de córnea, rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) fará cerca de 350 transplantes por ano. Para tanto contará com uma ampla infra-estrutura exclusiva para este setor: bloco cirúrgico, UTI pós-transplante, ambulatório pré e pós-transplante, hospital-dia, e enfermarias. No local, haverá ainda um setor específico, que promoverá campanhas de conscientização e promoção da doação de órgãos, além de uma área específica para captação de órgãos. Com a reforma do prédio, o Complexo Hospitalar do IMIP passa a ser o maior do Norte-Nordeste, com 820 leitos, todos do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Para sua manutenção, o IMIP recebe recursos financeiros da prestação de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios e intercâmbios técnico-científicos com entidades nacionais e internacionais e de doações captadas pela Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP.

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