Oi, TIM, Vivo e Claro arrematam lotes para exploração da telefonia 4G no país

por Carlos Britto // 12 de junho de 2012 às 17:02

Oi e TIM venceram os dois últimos lotes que dão direito a explorar em âmbito nacional a telefonia móvel de quarta geração (4G) no leilão feito nesta terça-feira (12) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A TIM venceu o lote chamado “V1” com lance de R$ 340 milhões, ágio de 7,9% sobre o valor mínimo exigido pela Anatel, de R$ 315,096 milhões. Já a Oi, com oferta de R$ 330,851 milhões, ágio de 5% sobre o valor mínimo (R$ 315,096 milhões), ficou com o lote chamado “V2”.

Os dois primeiros lotes nacionais da telefonia 4G já haviam sido arrematados pela Vivo, por R$ 1,05 bilhão, ágio de 66,6% sobre o valor mínimo exigido pela agência, de R$ 630,191 milhões; e pela Claro, com oferta de R$ 844,518 milhões, ágio de 34% sobre o valor mínimo exigido, de R$ 630,191 milhões.

O interesse maior pelo lote vencido pela Vivo justifica-se pelo fato de englobar a subfaixa nacional “X”, a última na disputa com largura de banda de 20 MHz, maior do que as demais e, portanto, com maior capacidade operacional. O lote vencido pela Claro também tem capacidade de cobertura superior aos vencidos por TIM e Oi.

Como não houve oferta para a faixa de 450 MHz, destinada à telefonia móvel rural (primeiro lote leiloado), as vencedoras dos quatro lotes que dão direito a prestar serviço da telefonia 4G em âmbito nacional ficam obrigadas a fazer os investimentos também para a telefonia rural.

Além dos lotes nacionais e da telefonia rural, a Anatel também leiloa 268 lotes de faixas de frequência para operações regionais, cujos resultados ainda não foram divulgados.

Na avaliação de especialistas ouvidos pelo G1, a rede 4G será ao menos 20 vezes mais rápida que a atual rede 3G.

Dez vezes mais

Para o presidente da Anatel, João Batista de Rezende, no entanto, a banda larga móvel de quarta geração no Brasil deve oferecer velocidade de até 20 Mbps (megabits por segundo), dez vezes maior do que os 2 Mbps máximos proporcionados pela 3G nacional.

A banda larga ultrarrápida entrou em operação em 2006, na Coreia do Sul, por meio da tecnologia WiMax, migrando posteriormente para o padrão Long Term Evolution (LTE), que permite downloads de 100 megabits por segundo (Mbps) no acesso móvel. Hoje, segundo a consultoria ABI Research, há mais de 40 redes 4G em operação no mundo, que vão conectar 61 milhões de dispositivos móveis até o fim deste ano (a maior parte smartphones), chegando a 100 milhões em 2013.

A experiência real dos serviços 4G, no entanto, depende da estrutura da rede e do número de usuários que compartilham o sinal em determinado momento.

Oi, TIM, Vivo e Claro arrematam lotes para exploração da telefonia 4G no país

  1. Maria disse:

    Essas empresas não tem condições nem de prestar serviço de “molecolar” vai ter condições de utilizar 4G.
    A Anatel deveria ser mais criteriosa com essas empresas.

  2. Vinicius disse:

    Isso deve ser alguma piada, eles não atendem nem 1G quanto mais 2G, 3H, 4I, 5J………………..

    1. zion disse:

      kkkkkkkkk..deve ser mesmo uma piada..kkkkkkkk.e pegdinha cade as cameras escondidas, kkkkkk.
      mas uma vez nos colocam nariz de palhaço.essas “inoperadoras” nao funcionam nem 1g como disse noso amigo…kkkkkkkk….”eta pais sem moral”

  3. nina disse:

    Por isso q está do jeito q eles qrem. Vendem gato por lebre e ainda ganham direito ao q não oferecem e nunca irão oferecer. Q discrepância!!!
    Cd as leis deste país?? Tem é q suspender as vendas de chips descontroladamente. Não estão dando conta e ficam lesando os consumidores…
    Qr só v até aonde vai isso!!!!

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