Se o prefeito de Petrolina e virtual candidato à reeleição, Miguel Coelho (MDB), articula-se para se manter fortalecido e com toda sua base aliada em busca de um novo êxito nas urnas em 2020, a oposição vem se tornando uma incógnita. A pergunta que não quer calar é: os adversários de Miguel vão se unir também, no primeiro turno, ou pulverizarão suas chapas?

Há quem diga na cidade, no entanto, que essa pergunta já está respondida. Os principais nomes de oposição a Miguel, os ex-prefeitos Julio Lossio (PSD) e Odacy Amorim, já conversaram mais de uma vez. Lossio também já deliberou com o deputado Lucas Ramos (PSB), outro cotado para a disputa.

Nesse cenário ainda existe o vereador Gabriel Menezes (PSL), que já pregou a não-reeleição e, portanto, não quer conversa com renovação do seu mandato na Casa Plínio Amorim, podendo encabeçar uma majoritária como vice. Embora Gabriel acredite que também tenha musculatura para ser prefeito.

Por fim, outra possível protagonista dessa corrida municipal é a vereadora Cristina Costa (PT), a qual tem dado motivos para rumores sobre um conflito interno com Odacy, podendo ela própria ter seu nome lançado como pré-candidata a prefeita. De Cristina, no entanto, já se ouviu até a hipótese de ser vice de Miguel.

A única oposição já certa, apesar de ainda quieta, é a do PSOL, que provavelmente terá um nome para disputar a prefeitura este ano.

Por estes motivos, diante de tantos interesses, é perfeitamente possível que os principais opositores de Miguel venham cada qual no seu quadrado nesse primeiro turno. Mas na política tudo é possível. Ou não. Quem quiser, que aposte suas fichas.