Encontrei ontem uma boa amiga que se queixou que eu nada escrevi sobre o aniversário de Petrolina. Eu respondi que tinha escrito sim, mas que só publicaria no dia seguinte ao aniversário por dois motivos.
O primeiro era mesmo para deixar público que o grande amor por “essa senhora de 114 anos” e tem que ser provado todos os dias, já que, na data magna, as diversas homenagens já seriam rendidas e talvez a nossa um dia depois parecesse diferente.
E o segundo é que, esse rasgado sentimento, teria que ser manifestado em toda a sua plenitude. Nossa opinião já esperada pela nossa audiência e que nos dá uma responsabilidade de comprometimento e não alienação.
A verdade é que Petrolina, na sua história moderna, nunca viveu um aniversário tão desalentador. A crise institucional do governo municipal terminou por baixar a libido da cidade para comemorar.
Um Festival da Primavera pequeno e desanimado, uma puxada esvaziada e uma programação tímida de aniversário terminaram por refletir nos cidadãos o clima de instabilidade que vive a Prefeitura Municipal.
O forte protesto dos servidores no desfile em frente à prefeitura jogou luz a distância abismal entre funcionários, comunidade e administração como há anos não se via na cidade. Não se entregou nada, não se falou em novo projeto e nenhuma inauguração pontuou a data.
Aprendi cedo que para reinventar-se é preciso pensar. E pensar passa por abrir novas portas que têm atrás de si novas escolhas. Algumas dessas portas vão dar no absurdo, outras num acertado caminho. É isso que fazemos com nossas vidas, nossos amores e nossa gente.
Mas é necessário humildade para trilhar nova estrada. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. Petrolina espera que todos os passos sejam pensados e seguros, mas ousados e decididos.
O prefeito Júlio Lóssio disse em entrevistas que Petrolina espera por ajuda federal e estadual. E que é ele o instrumento para que Lula e Eduardo usem para mostrar como se faz política ampla e sem restrições. Sem partidarismo.
Lóssio não disse a mim essa frase, mas ao Diário de Pernambuco, pois não me dá entrevistas por me achar partidário. Eu que já tive oportunidade e entrevistei presidentes, governadores, chefes de estado talvez não esteja pronto a entrevistá-lo. Ou talvez seja ele quem não esteja pronto para ser entrevistado por mim.
O fato é que Petrolina já não tem mais a pujança de outrora. Falta o sangue no olho, a faca nos dentes, a coragem e a vontade de acreditar e realizar. Menos reclamação e mais atitude!
Os discursos vazios, os olhares desviados e os grupinhos isolados não estão à altura de Petrolina. A cidade é maior que isso e está acostumada com altivez e modernidade e, sinceramente, a Nova Petrolina está na contramão da nossa história.
“Lóssio não disse a mim essa frase… pois não me dá entrevistas por me achar partidário.”
Não acredito que li isso??
Ele não está dando satisfação à você… mas sim a população SANFRANCISCANA! Me desculpe a sinceridade!
Esse foi a maior pérola que já vi por aqui! Um prefeito eleito pelo povo não querer dar entrevista ao Blog que é o meio mais acessado de noticias da região!
Ligue não Britto! Estamos com você.
=)
olá carlos brito, pelo visto vc nunca viveu um aniversario em nossa cidade, e por exemplo vc lembra do são joão de 2007, a não vc fazia parte do governo
O prefeito Julio é fraco, inc… nao conhece os caminhos das pedras e, para piorar, fica a procura de pau que não dá sombra: Jarbas(ta), Guerra, Marco Maciel, Mendoncinha etc. Como esperar que Petrolina prospere nestes próximos 3 anos, 3 meses e alguns dias?!?!?!
Ei, Britto, será que Julio Lost te acha partidário pq vc não publica nenhum comentário q critique FBC ou Odacy??? Perguntar não ofende!!!
Seu texto está bom. Muito bem!
BRITTO ; Diante mao, um belo texto. concordo com vc em quase tudo.Acho tambem que o festival foi feito a meia boca.nao se teve uma campanha publicitaria que causasse qualquer tipo de expectativa. o naipe de atraçoes nao agradou nem a grande massa,e nem as cabeças mais pensantes. ou seja tudo muito morno… sem a pujança que Petrolina esta acostumada a presenciar. sem partidarismos, peço a Deus que o prefeito se cerque de assessores competentes para que assim nossa cidade volte a ser GRANDE!! COMO PETROLINENSE NUNCA VI UM NIVER TAO TRISTE…
Verdades devem ser ditas sempre!
E a sua impressão sobre o que está acontencendo com nossa cidade é de grande valia para avaliação, análise e rever alguns conceitos de muitas/algumas pessoas.
Parabéns! \o/
Se eu fosse o Prefeito também não dava entrevista ao blog.
Discordo totalmente do comentário acima. A programação do festival trouxe Ariano Suassuna,trouxe Adilson Ramos,Nação Zumbi,Geraldo Azevedo.Maciel Melo,Fabiana Santiago,Os cortejos com todas as cidades circuvizinhas presentes e os teatros infantis ,noite do Rock e a tenda do bambuzinho com artistas de cabrobó ,orocó,Afránio,valores da terra e regionais.Outra coisa,Os dias do Governo Do estado tiveram um públicó bom no primeiro dia e tímido nos dias seguintes,mas a segunda-feira, o evento da prefeitura,segundo o comando da Policia Militar,tinha cerca de 48.000 pessoas,esse sim o de Petrolina deu show,e o evento da fundarpe de Eduardo Campos é que teve um público muito aquém das expectativas.A prefeitura arecadou cerca de 35.000 toneladas de alimento.Para os tempos de crise que vivemos hoje,achei bom o festival que ainda acontece em nossa cidade,acho que até Domingo pelo vi no folheto.
Um abraço a todos os amigos do blog
Estou com pressa não consigo dizer tudo o que penso. Lembro a penas que nem todo mal é mal. As vezes precisamos passar por maus momentos para aprendermos valorizar os bons. Dr. Júlio na prefeitura é para toda Petrolina uma prova de resistência a um vendaval de incompetência. Tenho certeza que entre mortos e feridos escaparemos todos. Deus é maior!..
Evento da Prefeitura com 48 mil pessoas, Antônio Sá? Sou filho da terra, mas não me encontro aí, gostaria muito – se você pudesse fazer o favor – de saber qual foi esse evento com tanta gente assim, pode ser? Grato antecipadamente. :-)
O povo merece está nessa atual situação, pois foi o mesmo que, se deixando levar pelo lado emocional, escolheu o atual Prefeito.
“As pessoas em primeiro lugar” e as obras em que lugar ficam? O que faltou foi uma maior divulgação das atrações, muita gente não sabia e o que se viu foi uma orla quase vazia. As atrações foram muito boas, mostrando vários ritmos, a nossa cultura e o nosso floclore. O público não chegou a 20.000 pessoas nos quatro dias, pois está acostumado só com o ritmo baiano.
A verdade dói mas tem de ser dita, percebe-se alguns comentários de forma tendenciosa, inclusive falta de respeito com ele, o blog não deveria aceitar pessoas de baixo nível, fazer certos comentários, então…….
ELE ESTÁ CERTO!
Parabéns Britto pelo texto. Vc expressou o sentimento da maioria dos petrolinenses.
Se não fosse tão dramática, seria cômica, a maneira como estão tratando a nossa Petrolina. Muito amadorismo durante toda a programação do aniversário desta cidade que recebeu vários títulos, inclusive, de “Cidade dos Impossíveis”… impossível é acreditar que tudo isso está acontecendo.
Imagino que os grandes homens que construiram Petrolina como: Nilo Coelho, José Coelho, Pacífico da Luz, Souza Filho e outros que se foram dessa vida, como se sentiriam se lá do Além pudessem ver o rumo que a “Nova Petrolina” está tomando.
Eu concordo com Fernando e com Júlio Lóssio. Ninguém consegue esconder a verdade por muito tempo. E só os cegos políticos que não exergam.
Uma vez assistir uma reportagem no globo esporte denunciando o presidente dos arbitros de futebol do Rio de Janeiro, quando um arbitro perguntou ao presidente durante uma reunião sobre um erro que beneficiou um time grande do Rio de Janeiro e que não aconteceu nada com o arbitro, e recebeu uma resposta do presidente assim, no futebol de acordo com o time tem coisa que agente vê e tem tem coisa que agente não vê, na política também é assim, tem coisa que e correto com ums e um absurdo com outros, depende do lado que algumas pessoas estão, então que as pessoas saibam fazer seu julgamento após ler as notícias.