No dia de mais um aniversário do ex-deputado Osvaldo Coelho, se vivo estivesse, uma de suas filhas, Ana Amélia Coelho Lemos volta no tempo e relembra, com muito carinho, tudo o que ela e seus irmãos aprenderam com o pai. Ana destaca ainda o legado não apenas de Osvaldo, mas do seu irmão Geraldo Coelho (também já falecido).
Confiram:
Memórias de família
Hoje, 24 de agosto de 2020, é um dia de saudade em dobro. Uma saudade imensa dos irmãos Osvaldo e Geraldo. Como lembrar da alegria de tê-los tido sem registrar a falta imensa que fazem em nossas vidas? Assim como todos os filhos e filhas de vovó Zefinha e vovô Quelê, perdemos dois gigantes! E pelo segundo ano, o dia 24 de agosto é assim, uma mistura de sentimentos. Não escreverei o que todos já sabem e é unânime sobre tio Geraldo e papai.
Em dias difíceis após o falecimento de papai, procurei o meu amigo Padre José Eudes, que celebrou meu casamento e os batizados das minhas filhas, ele havia se mudado para arquidiocese de Brasília, e quando nos conhecemos em Recife era capelão da igreja Militar da paróquia de Santo Expedito, de quem sempre fomos muito devotos.
Meu questionamento a ele era como deveria proceder após a morte de papai. Sou católica e acredito na vida eterna. Deveria eu, a partir daquele momento, conversar com meu pai, pedir coisas a ele como se pede a um anjo da guarda, invocá-lo e tentar mantê-lo o mais perto de mim?
E padre Eudes suavemente me disse: “minha filha, deixe seu pai descansar, não lhe peça nada, apenas reze por ele, suas orações manterão vocês unidos pelo resto da sua vida, agora sua morada é o reino dos Céus”.
Meu Deus! Como tudo aquilo fez pleno sentido na minha vida. Deixei ele ir, sabia o quanto ele estava cansado, apesar de amar a vida intensamente.
Bom, deixar ir nunca é fácil, mas foi necessário e viver com o que ele me deixou foi a melhor de todas as escolhas. Porque olhando ao redor, minha mãe e irmãos eram a continuação dele, e o amor que temos uns pelos outros só cresceu, assim como a admiração e bem querer aos seus bons, verdadeiros e grandes amigos também. Faço questão de manter essas amizades.
Tenho sempre bons sonhos com meu pai, momentos de alegria, ele descansado, mais jovem e cheio de saúde, (acho que no meu inconsciente ele está assim lá nos céus, revigorado).
Pois bem, ontem nos encontramos novamente nos meus sonhos, era o meu baile de formatura e estávamos todos juntos. Na verdade me formei em Direito, foram tantas comemorações que não tive forças para ir ao baile, na colação de grau. Descemos as escadas do Teatro Guararapes de mãos dadas. No momento da minha diplomação ele me presenteou com um anel de turmalina. Foi um dia inesquecível, assim como no dia em que também de mãos dadas ele me levou ao altar. Aliás, em vida, considerando nossa diferença de idade, o que mais pedia a Deus era que ele estivesse comigo nesses dois momentos da minha vida, e Deus foi tão maravilhoso que ele esteve comigo também no nascimento das minhas filhas e conviveu com elas o tempo suficiente para que elas guardassem em seus corações a convivência com ele.
Hoje permanecemos juntos: mamãe, nós seis e nossas famílias. E isso me faz lembrar como ele era devotado aos irmãos, a vovó e a todos nós.
É como disse, meus sonhos com ele são sempre felizes, e na maioria deles ele está sempre em família com os que já se foram. Isso me conforta, na certeza de que todos descansam em paz.
Ao longo dos últimos anos postei inúmeras fotos de família com ele e hoje escolhi essa que considero especial. Notem a sua alegria em estar junto com seus irmãos, na casa em que eles viveram. Essa foto fala por si! Família é tudo, não importa o que passamos, o importante é o que superamos juntos, e em tempos de pandemia isso se torna mais precioso e real.
Uma dia após o falecimento de Miguel Arraes, meu pai escreveu uma linda carta à sua viúva, D. Madalena. Nela papai destacava os predicados de Arraes. Eles sempre militaram em lados distintos na política e ele sabiamente falou: “A morte tudo cessa”. E embutido desse mesmo sentimento nobre, Eduardo Campos registrou em plenário, na sessão de despedida de papai da Câmara dos Deputados, o primeiro e o mais emocionante aparte.
Meu pai e tio Geraldo era homens de bem, faziam o bem, pensavam nos outros e seu trabalho sempre foi em prol da maioria. Hoje é dia de revivermos bons momentos de suas vidas porque seus gestos eram nobres, sinceros e verdadeiros.
Que esses dois guerreiros descansem em paz!
Ana Amélia Coelho Lemos/Gestora do Sistema Grande Rio de Comunicação e filha de Osvaldo Coelho
Lembrança de quê, de dar dinheiro dos pobres para os ricos? Por que foi a única coisa que esses Coelhos fizeram. O povo se contenta com migalhas, o Brasil continua sendo um buraco de pobres e miseráveis.
Apenas um comentário de um infeliz, que vive pra desconstruir os feitos dos outros!!
A inveja é um sentimento tão mesquinho que só podemos ter pena de uma pessoa que destila tanto ódio por pessoas que deram sangue e suor por nossa terra!!
Quando a pessoa inteligente não tem nada de bom a falar, se cala!! Certeza que você não é inteligente e muito menos tem bom coração!!
Cuidado pra não morrer com o próprio veneno
Maus feitos devem sim ser questionados;
Por que eu teria inveja de alguém que tirou dos pobres para dar aos ricos?
Uma pessoa inteligente que se cala é covarde;
Achou ruim venha dar jeito.
Concordo contigo
Concordo plenamente contigo
Monstros incansáveis! Uma vida, por outra vida melhor para o homem do campo! Saudades e boas lembranças sempre!
Tivemos o privilégio de conviver com esses dois expoentes do desenvolvimento da Região, sim, o desenvolvimento da Região tem tudo a ver com os Deputados Osvaldo e Geraldo Coêlho, foram muitas barragens e barreiros, eletrificação rural, os Projetos de Irrigação base da economia local, os Colégios Estadual, EMAAF(Ginásio Industrial), FFP, FACAPE, Escola Agrotécnica, IF Sertão e mais a UNIVASF. Tudo isso é uma pequena amostra do que esses homens trouxeram para Petrolina e Região, foram e são inigualáveis. Homens como poucos.
Os e principalmente Dr Osvaldo além de trazer a escola agrotécnica e UNIVASF, tb ia nas casas do país incentivar os mesmos a levar os filhos p estudarem, a se qualificarem.
Essas duas forças do sertão Pernambucano Ja mais sera preenchida.. Foram dois tratores em prol de uma Petrolina cada vez maior em tudo…
Parabens a esaa Familia chamada Coelho.
Reforço as palavras de Tiago e digo mais: esse tal Defensor da Liberdade deve ser um Zé Mané que vive atrás de uma teta pra sugar. Forasteiro impostor. Só cego que não vê que a grandiosidade
de Petrolina, em sua grande parte deve-se a esta família.
Quer um exemplo? Olha pra Juazeiro e olha pra Petrolina . Não precisa dizer mais nada. O espelho reflete tudo e muito bem.
Juazeiro é cidade polo na Bahia, cada um é bom no seu quadrado, Juazeiro tem muito mais indústria que Petrolina, comércio bem mais robusto. Tira a agricultura de Petrolina e vamos da fama à lama em segundos…
VERDADE SE NAO FOSSE A IRRIGACAO PETROLINA ESTAVA IGUAL A JUAZEIRO..
Que pena que não conseguiram deixar refeitos na política
Erdeiros
Além dos grandes homens que foram para nossa linda Petrolina, também temos Dr.Augusto que tanto faz em prol do hospital Dom Tomás -APAMI, que muita gente da região e outras cidades fazem lá tratamento de câncer. Enfim a família Coelho trabalha por nossa cidade.