Pacientes de Petrolina com rins transplantados estão correndo o risco de perder os órgãos por causa da falta de medicamentos contra a rejeição do transplante. A situação tem afetado diretamente a vida da comunitária Luciana Marques, que diz não saber a quem recorrer para resolver o problema.
“É uma situação muito difícil porque a gente sabe que precisa disso para sobreviver, e a gente não está pedindo nada a ninguém. Só estamos aqui lutando por uma coisa que é um direito nosso. A gente fica sem saber a quem recorrer. A vida já é difícil, não podemos trabalhar e ainda precisamos arrumar dinheiro onde não temos para comprar remédio. É uma falta de respeito“, lamenta Luciana.
Ela conta que os pacientes precisam utilizar diariamente três tipos de remédios – um deles chega a custar cerca de R$ 4 mil. Os medicamentos deveriam ser disponibilizados pela 8ª Gerência Regional de Saúde (Geres), mas Luciana diz que a gerência não dispõe do remédio há cerca de seis meses.
“Tem um remédio mais barato que eles [Geres] deveriam fornecer para nós, mas estão em falta há quase seis meses, e estou comprando. Mas tem um outro remédio caro que custa quase R$ 4 mil, que também está em falta. Aí eu pergunto: quem tem condições de comprar?”, indaga a paciente.
Em entrevista ao programa ‘Manhã no Vale’, da Rádio Jornal, uma representante da 8ª Geres admitiu que a gerência estaria sem receber o remédio. A 8ª Geres também esclareceu que “pegou emprestada” uma caixa de medicamentos em Senhor do Bonfim (BA) para solucionar a carência imediata de alguns pacientes.
Infelizmente esse problema está acontecendo também em outras cidades do estado de Pernambuco, como com uma prima que mora em Serra Talhada… absurdo Governador. Reportagem esta no Blog o Farol.