A longa espera por atendimento no Hospital Dom Malan (HDM)/Imip, em Petrolina, provocou a revolta de várias pacientes da unidade, no início da noite de ontem (17). A dona de casa Wilmara Santos Araújo (foto), 23 anos, foi uma delas. Prestes a dar à luz, ela contou à reportagem do Blog que procurou o HDM na última quinta (16), ao perceber sinais de dilatação típicos da gravidez. Ainda no hospital, Wilmara notou também que estava com um pequeno sangramento.
Depois de chegar às 8h e só sair por volta do meio-dia, a dona de casa ouviu da médica responsável que esse detalhe seria normal, e lhe receitou um medicamento. “Desde ontem (quinta) não parou mais, e aumentou mais ainda”, relatou.
Ela retornou ao hospital por volta das 15h de ontem, e até às 18h ainda não tinha sido atendida. Aborrecida, Wilmara conseguiu se desvencilhar de uma funcionária que fica na porta da antessala e perguntou a outra funcionária do HDM o motivo da demora.
“Disseram simplesmente que era porque o hospital estava lotado e só tinha dois médicos. Pedi para ela me mostrar os dois médicos e não tinha. Abri a porta do consultório para falar com o médico que ela disse que estava lá, e não havia ninguém, estava tudo escuro. E quanto entrei em outra sala, tinha uma médica com um celular na mão, mexendo no WhatsApp”, acusou a dona de casa.
Com seu aparelho celular, Wilmara conseguiu filmar o cenário, mas em seguida teria sido ameaçada por enfermeiras, que acionaram uma policial de plantão na unidade médica. “Quiseram tomar meu celular. A policial chegou a imprensar o meu braço”, contou, chateada. “É um absurdo. Teve uma mulher de cinco meses que passou mal porque está aqui desde as 8 da manhã. A porteira, com toda a ignorância, mandou a gente calar a boca e disse pra gente carregar a moça. E o pior é que não sai ninguém para dar explicações”, lamentou. As profissionais criticadas pela dona de casa preferiram não se pronunciar.
Na mesma situação está a agricultora Rogéria Rodrigues da Silva, 27. Preocupada com o estado do seu filho, de um ano e sete meses, ela também chegou no início da tarde. Mas passava das 18h e ainda aguardava por atendimento. “Meu filho está com catarro no peito, dor de cabeça e só vomitando, desde a hora que chegamos, por volta de uma hora da tarde. E eles não chamam ninguém”, disparou. “E quando vamos perguntar, só o que falam é para a gente esperar nossa vez”, completou Rogéria.
Direção
A reportagem procurou a direção do HDM para esclarecer o fato. No entanto, foi informada que já não havia mais ninguém naquele horário. A assessoria de comunicação do hospital também foi acionada, por meio de celular, mas até o momento não retornou as ligações.
A um tempo atras fui com a minha filha ao IMIP,e esperei aproximadamente uma hora pela triagem,como ninguém veio me atender fui até a recepção e perguntei a moça,por o enfermeiro(a)que faz essa atividade,ela pediu para que eu esperasse,depois de uma hora e meia de espera,fui novamente até a recepção e pedi para ela chama,nesse momento mandei um e mail para ouvidoria,era de madrugada,ele me deram o seguinte retorno que naquele momento o enfermeiro estava na sala vermelha atendendo duas crianças,e que uma veio a orbito,responde o e mail perguntando se só havia um enfermeiro nesse setor,porém até hoje não tive mais resposta.Depois de quase duas horas de espera ela foi atendida,e ficou em observação por um dia,não foi internada porque eu promete a medica que faria o tratamento em casa.
Obs.:Nesse dia não tinha nenhuma criança esperando para ser atendida,fiquei indignada com o descaso desse profissional,e mais ainda porque a ouvidoria não respondeu ao meu questionamento.Então não entendo para divulgar que tem uma ouvidoria para fazemos reclamações,sugestões e elogios se ela não funciona,espero que não esteja enganada,mas deve ser só para cumprir normas.
Engraçado que não tem muitos dias uma paciente parabenizou e agradeceiu o atendimento desse mesmo hospital. Vamos ver a educação e elegância desta paciente ao precisar dos serviços. Homi…