O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino, viajou ontem (6) a Brasília, onde deve permanecer, no mínimo, durante esta semana. Na capital federal o reitor vai em busca, na Esplanada dos Ministérios, de uma injeção de recursos para reforçar o caixa mensal de R$ 2,12 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) destinado a manter o Hospital de Urgências e Traumas (HUT).
Desde o dia 1° de agosto o Traumas saiu das mãos da prefeitura municipal e passou a ser gerido pela Univasf, por meio do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), empresa baiana vencedora da licitação para administrar o HUT por um período de um ano. A preocupação de Julianeli é justamente garantir investimentos que promovam a melhoria do Traumas, a partir desses novos tempos.
Mesmo com a promessa do município em repassar R$ 150 mil mensalmente, além de mais R$ 270 mil mensais da instituição, o reitor admite que os R$ 2 milhões ainda não são suficientes para prestar o atendimento de qualidade esperado pelos petrolinenses.
Mantendo-se otimista em angariar mais recursos em Brasília graças aos “parceiros” da universidade, Julianeli diz não temer as cobranças sobre suas declarações de transformar o atendimento HUT em “padrão Fifa”. Segundo ele, as mudanças começam a acontecer. “Já empreendemos várias ações em várias frentes, até porque encontramos o hospital em situação deplorável. Ainda ontem (segunda, 5), por exemplo trocamos 90 lâmpadas. O hospital estava praticamente às escuras, inclusive no centro cirúrgico, como nos relataram nossos estudantes internos e outros profissionais. Fizemos também um mutirão de limpeza”, revelou o reitor.
Ouvidoria
Julianeli informou ainda que o volume extra de recursos é essencial, nesse contexto de “padrão Fifa”, para equiparar os salários dos profissionais aos dos Hospitais Dom Malan (HDM) e Regional de Juazeiro (HRJ), além da compra de equipamentos. Neste último, ele adiantou que a Univasf já está adquirindo alguns deles, entre os quais um tomógrafo de 64 canais, no valor de R$ 1,2 milhão – que substituirá o atual, que se encontra avariado.
O reitor ressaltou também que deve criar uma ouvidoria, cujo objetivo é abrir espaço aos cidadãos para sugestões e, sobretudo, críticas. Julianeli disse que o serviço será independente do ISGH. “É uma forma de acompanharmos as metas estabelecidas no edital, porque o convênio (firmado com a ISGH) permite a inabilitação da empresa, caso não cumpra os requisitos do edital”, sublinhou.
Ele disse ainda que todos os passivos trabalhistas e com fornecedores foram assumidos pela prefeitura. À Univasf cabe a responsabilidade com contratação de pessoal e insumos a partir de agora. Em setembro, o reitor deve fazer o repasse dos recursos que aportariam na Univasf. Após o período determinado pelo edital, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares assumirá definitivamente a gestão do Traumas.
Troca de lâmpadas, mutirão de limpeza e ouvidoria pra empregar mais algum aliado?
Esse padrão Fifa começou com a cara de Joseph Blater: ou seja, diz uma coisa e faz outra.
Esse cara tá de bricadeira.
Ou é primeiro de abril ou esse senhor tá tirando onda com as pessoas que estão internadas naquelas enfermarias que os acompanhantes é que tem de fazer tudo. É Brasil.
PADRÃO FIFA? Com a administração capitaneada pelo famigerado DR. Pedro Filho da PRO MATRE de Juazeiro, é brincadeira deste cara, esta brincando como o povo de Petrolina, está na hora do movimento “O VALE ACORDOU” olhar direitinho para o HUT e também a UNIVASF.
O padrão FIFA é aquele que tem um monte de gente desqualificada atendendo?
Essa semana mesmo cheguei com meu pai para fazer um exame de sangue (Orientada por uma médica do posto de saúde e fomos bem mal atendidos com umas mal-educadas dizendo que eu tinha que ter vindo de madrugada, que distribuia fichas, bla,bla,bla… Eu simplismente não adivinho. Fui encaminhada por uma profissional em saúde. Simples assim. E depois de muitas furadas em meu pai ela falou que não sabia se era possível o exame. Enfim, para dar um atendimento padrão FIFA, vocês tem que ralar e eu pago p/ver, como paguei o exame de meu pai em um laboratório particular.