Uma das instituições mais tradicionais de petrolina, o Colégio Maria Auxiliadora está sendo alvo de críticas por parte de algumas mães. Em contato com o Blog, elas reclamam que o estabelecimento de ensino ficará dois meses sem aulas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), e mesmo assim não concederá nenhum desconto nas mensalidades dos filhos a partir de maio.
Segundo uma mãe, o colégio justifica que disponibilizará aulas virtuais para os alunos, mas ela argumenta que os custos são bem menores se comparados com aulas presenciais. “O serviço oferecido nunca vai ser o mesmo, principalmente quando se trata de crianças de 8, 9, 12 anos”, afirma.
Essa mãe argumenta ainda que a instituição deveria levar em conta o fato de que a maioria dos pais está passando por dificuldades financeiras nesse momento. “Nós sabemos que muitas famílias, graças a Deus, estão mantendo sua renda fixa, porque são funcionários públicos ou tiveram a atividade continuada, mas não é o caso da maioria”, completa.
Em nota técnica emitida na última segunda (27), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a todas as instituições privadas de ensino a apresentação de uma proposta de revisão contratual, encaminhando aos pais a planilha de custos referente ao planejamento do ano de 2020 (artigo 1º da Lei 9.870/99) e relatório descritivo correspondente aos custos efetivamente realizados no período da suspensão das aulas presenciais, a fim de viabilizar acordos concedendo, a partir da mensalidade de maio, os descontos correspondentes à respectiva redução. A reportagem do Blog entrou em contato com a assessoria do colégio e aguarda um retorno sobre o assunto.
Sem contar que os funcionários estão com os contratos suspensos e que alguns professores estão com descontos nos seus salários .então porque manter o valor se a folha de pagamento diminuiu ?
E não é só o Auxiliadora, coloque o Plenus aí também.
Redução imensa de água, luz, material e serviço de limpeza, etc…
Administradores incompetentes.
Não deu desconto, mas descontou dos funcionarios de 25 a 70% do salário. Me pergunto aonde está a religiosidade destas instituições católicas, que só pensam em si e no seu lucro.
Reduzir salário dos colaboradores nesse momento é um ato de total falta de espírito cristão.
O que acho bastante interessante é que o contrato realizado com as escolas particulares é contrato de prestação de serviços educacionais. Se a rede de ensino não contava com a covid-19, de igual modo, também os pais que, tenho certeza, a maioria não coloca seus filhos na escola particular porque podem ou são ricos. Eu, particularmente, faço isso em nome de uma melhor ordem e organização na rede particular. O que faço é apenas um sacrifício e olhe que sacrifício. Na situação atual, fora de nossa vontade e da vontade da escola ou previsão de ambas as partes, temos presente a necessidade de revisão dos contrato de modo a assegurar o valor real da prestação, com espeque na teoria da imprevisão. A escola, com esse imprevisto, a de convir que, sem aulas, suas despesas diminuíram consideravelmente (água e energia, só como exemplo). Daí a necessidade de se adotar uma nova teoria, a da compreensão, que acabo de criar, de modo a ser visto o lado dos pais. E mais, não venham dizer que essas aulas virtuais arranjadas de última hora equivalem às presenciais. Entendo que essas aulas não passam de justificativas para continuarem cobrando as mensalidades. Na verdade, as escolas não estavam e não estão preparadas para esse tipo de aula. Portanto, se por um lado, os pais devem ver o lado da escola, que a recíproca seja verdadeira.
Bom dia! Sou mãe de aluno do colégio Auxiliadora e não entendo essas críticas relacionado apenas a essa instituição. Soube ontem que o colégio Motivo além de não conceder tal desconto, ainda está cobrando uma multa de R$1.000,00 pelo rompimento do contrato. Então a pergunta: é só o Auxiliadora que está errado?? Penso que todas as escolas privadas teriam que rever a cobrança, não a lógica de pagarmos boleto cheio, tendo apenas aulas virtuais.
O colégio plenus nao irá conceder desconto também, em nota ontem enviado para os pais , vieram com a mesma alegação deste colégio, falando de aulas virtuais!!!!
Absurdo…..
Não é só o Auxiliadora, o Dom Bosco também está adotando a mesma linha de pensamento, um colégio que prega seguir um caminho religioso e não teve em nenhum minuto o pensar no próximo em sua postura, infelizmente o período de pandemia não chegou aos administradores, uma vez que a muito tempo não se tem mais colégio com administração religiosa nessa cidade.
Uma mensagem para o padre do Dom Bosco: Pensar no próximo é muito bom, e para os pais vamos buscar outros colégios que tenham mais sensibilidade
Isso deveria ser revisto tb com relação a FACAPE, a maioria dos alunos estão com dificuldades para pagar, e a instituição não deu desconto e nem muito menos cancelou o semestre, que era o que deveria ser feito. Pois estão dando umas aula e atividades online, que só serve como ” meia boca”. Pois não se consegue formais bons profissionais, com um ” tapa buraco” ora justificar curtos. Fora que uma boa parte dos alunos são trabalhadores do comércio, estão com dificuldades financeiras e uma grande parte não tem acesso às atividades online, pois já pagam o curso com dificuldade.
Amigo, não é somente essa Escola que não está concedendo descontos. Informo pra você que tem outras também.