Palestra da economista Tânia Bacelar abrirá em Petrolina G-20 Semiárido

por Carlos Britto // 03 de outubro de 2015 às 20:29

Tania BacelarUma conferência com a economista, socióloga e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar, abrirá no próximo dia 22, às 19h, no auditório do Senai em Petrolina o encontro G-20 Semiárido – Fórum Permanente para o Desenvolvimento Regional.

Falando para um público de secretários de planejamento e gestores das 20 cidades polos, além de representantes de centros de pesquisa, universidades, órgãos governamentais e atores sociais de todo país, Tânia Bacelar vai apresentar o tema “O novo semiárido”.

Especialista em cenários econômicos e desenvolvimento regional, a economista vai falar sobre investimentos estatais e privados e dos “entraves que ainda mantém o abismo entre o Nordeste e o Sudeste”. Durante a conferência serão evidenciados, ainda, assuntos como as questões energética e hídrica, além dos indicadores sociais, perspectivas e desafios para o desenvolvimento do Semiárido.

No segundo dia do Fórum serão realizadas duas mesas redondas no auditório do Senai, a partir das 8h. Às 14h, as atenções se voltam para o JB Hotel, onde acontecerá a reunião de cúpula dos prefeitos. A proposta é que os 20 municípios de maior poderio econômico da região nordestina discutam políticas e diretrizes que estimulem avanços, participação e representatividade das cadeias produtivas, com o objetivo de reduzir as disparidades econômicas intra e inter-regionais.

Ao final do Fórum será apresentada a Carta do Semiárido, escrita pelos representantes dos municípios de Arapiraca (AL); Feira de Santana, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso e Vitória da Conquista (BA); Caucaia, Crato, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Maranguape, Iguatu e Sobral (CE); Campina Grande e Patos (PB); Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns e Petrolina (PE); e Mossoró (RN).

Desigualdades

De acordo com o prefeito de Petrolina e idealizador do G20 Semiárido, Julio Lossio, as 20 cidades respondem juntas por um PIB de R$ 50 bilhões e reúnem 4,6 milhões de habitantes. “Além de um grande encontro, vamos fazer um diagnóstico preciso com os respectivos indicativos das ações de curto, médio e longo prazo para cada segmento estudado. Precisamos criar um modelo de gestão, que aumente as oportunidades de geração de emprego e renda e amplie os indicadores sociais positivos desses municípios, melhorando as condições de vida das populações e reduzindo as desigualdades”, ponderou Lossio. (fonte/foto: CLAS Comunicação)

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