O ministro Fernando Filho não acompanhará o pai, senador Fernando Bezerra Coelho, nesse momento, também se filiando ao PMDB. Para evitar que o partido lhe tome o mandato por processo de infidelidade, ele deve esperar a ‘janela’ partidária, que se abre em março do ano que vem.
Segundo informações repassadas a este Blog, FBC não perde a vaga no Senado por ser um projeto majoritário. Já o outro filho do senador, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho, está livre e pode marcar a data de sua filiação ao PMDB quando desejar.
No caso dos cargos majoritários (presidente, governador, senador e prefeito), os cargos ou mandatos não são considerados do partido, razão pela qual o mandato não pode ser reclamado pelo partido por infidelidade partidária. Esta a razão pela qual FBC deixou o partido (não deixou porque é corajoso, porque estava decidido). Deixou, como sempre, pensando só nele. Diferentemente, Fernando Filho, sabe que se deixar o PSB agora, perderá o mandato, ministério e a visibilidade (ainda que pouca), visto que sem mandato e sem ministério perde o poder de barganha.
Seria cômico se não fosse trágico essas estratégias dos nossos políticos, e dizer que pensa no povo é muita hipocresia viu, triste sina do povo brasileiro, e quem diria que um sertanejo de petrolina não seria destemido na defesa do velho chico, quero so ver quando a gestão das aguas do velho chico cair nas mãos dos chineses….
Simples: Não os reelejam e nem elejam quem eles indicar.
De que adianta os eleitores se esforçarem pra eleger um político ? se quem manda é o partido. Todo trabalho para serem bem votados não serve de nada. A verdade é que o voto do povo não tem valor enquanto não mudarem as leis que eles
mesmos criam.