Paulo Câmara anuncia restrição de público em eventos e passaporte vacinal

por Carlos Britto // 10 de janeiro de 2022 às 19:47

Foto: SEI-PE/divulgação

O aumento de casos e solicitações de leitos para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) levou o Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 do Governo de Pernambuco a definir, nesta segunda-feira (10), novas restrições no Plano de Convivência com a doença. A partir da sexta-feira (14), será exigida a apresentação de passaporte vacinal para se ter acesso a serviços de alimentação, cinemas, teatros e museus. Já os eventos terão a capacidade máxima reduzida para três mil pessoas e, além da exigência de comprovação de duas doses, será preciso apresentar um teste negativo para Covid-19. As medidas são válidas até 31 de janeiro.

A comprovação de vacinação será de duas doses ou dose única para pessoas até 54 anos, e de dose de reforço para pessoas acima de 55 anos. Nos eventos, além do passaporte vacinal será exigida a apresentação de teste negativo de Covid – sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 48 horas para exames de RT-PCR. O número máximo de frequentadores será de 50% da capacidade do espaço ou 3 mil pessoas em locais abertos, e de mil pessoas em locais fechados.

A ocupação dos leitos de terapia intensiva no Estado chegou a 85% nesta segunda-feira. Temos um problema duplo com uma epidemia de influenza dentro da pandemia de Covid. Temos feito nossa parte com a ampliação de leitos, mas apenas isso não será suficiente. Estamos ampliando a exigência do passaporte vacinal para salvar vidas e diminuir a quantidade de mais de 500 mil pernambucanos que não concluíram sua imunização”, afirmou o governador Paulo Câmara. Os detalhes sobre as novas medidas serão divulgados nesta terça-feira (11), às 10h, em coletiva no Palácio do Campo das Princesas.

Paulo Câmara anuncia restrição de público em eventos e passaporte vacinal

  1. Jonas disse:

    Vai ser assim todos os anos. Nesse período, entre janeiro a abril, aumentará os casos das epidemias virais, como no caso da covid, porque elas já demonstraram sinais de sazonalidade, como ocorre com a gripe comum. Os milhões recebidos pelo governo do estado para justamente aumentar o número de leitos parece que evaporaram, e vemos o governador insistir em medidas ditatoriais de cerceamento de direitos sem oferecer uma alternativa ao cidadão que não confia em uma substância experimental, com possibilidade de reações adversas desconhecidas, cujos protocolos científicos não foram respeitados (quem diz isso são as próprias fabricantes dos imunizantes e a Anvisa, não eu).

  2. Amigo de Petrolina disse:

    Já se passaram 2 anos desde o inicio da pandemia, mas até agora não vimos investimentos dos governos de estado na luta contra a COVID, apenas medidas que nunca resolvem o problema.

  3. Edarkses disse:

    Enfia esse passaporte segregador

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