Pessoas envolvidas com crimes contra vida, contra o patrimônio, tráfico de drogas, integrantes de organizações criminosas e suspeitos de violência doméstica e familiar foram retiradas do convívio social durante operações e ações investigativas dos Departamentos operacionais da Polícia Civil da Bahia (PCBA), nos primeiros 60 dias deste ano. As 474 prisões aconteceram na capital, Região Metropolitana de Salvador (RMS) e Interior do Estado.
Durante o bimestre, foram realizadas mais de 15 operações e ações pelos Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Polícia do Interior (Depin), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Polícia Metropolitana (Depom), com o apoio da Coordenação de Operações Especiais (COE). No Interior, 308 pessoas, das quais 215 são envolvidas com os crimes contra a vida e o tráfico de drogas, foram presas por força de mandados judiciais e flagrantes.
Autores de homicídios e líderes de grupos criminosos da Bahia e de outros Estados estão entre as pessoas presas neste ano, a exemplo de uma liderança de Minas Gerais, localizado em Eunápolis, em janeiro. As operações Depom Forte, Toca da Onça, Neutralização, Pacificatio, Caatinga Segura, Terra Prometida e Garrote foram estratégicas e contaram com atuação de centenas de policiais. No DCCP, a Operação Visão recuperou 42 veículos, prendeu sete suspeitos e realizou 1.624 abordagens de ônibus, carros e motocicletas.
Delegada
A delegada-geral, Heloísa Campos de Brito, destaca a importância da continuidade do trabalho. “A Polícia Civil está empregando todos os recursos de inteligência, aliados as ferramentas tecnológicas da Instituição e as expertises das equipes de delegados, escrivães e investigadores, que trabalham em diversas áreas. Assim, vamos cada vez mais atuar com firmeza no combate aos crimes contra a vida, contra a dignidade sexual, contra o patrimônio e de violência doméstica e familiar. Neste escopo está a nossa maior missão que é proteger e servir sempre a população da Bahia“, comentou.
As prisões e apreensões de armas, drogas e recursos financeiros, efetuados durante as operações da PCBA em 2023, além de desestruturar as organizações criminosas, subsidiam investigações que estão em curso, as quais irão desencadear novas ações.