O presidente do PCdoB de Petrolina, Professor Robério Granja, mantém a cautela em relação à corrida municipal de 2006 na cidade. O partido, que é conhecido por sua tradição histórica de compor forças, ainda vê com reservas o embaraçado cenário político local.

Ao Blog, Robério vê ainda “muito confuso” o quadro sucessório de Petrolina, a começar pelo condutor do processo, o atual prefeito Julio Lossio (PMDB), que está fechando seu segundo mandato sem se definir acerca de pré-candidaturas. “Ainda não está claro qual o caminho que o prefeito vai seguir”, afirmou.

Sobre o PSB, Robério teme ver o mesmo filme de 2008, quando o partido foi rachado para aquela eleição da mesma forma como caminha hoje para 2016. “O PSB está dividido e, pelo menos em médio prazo, a gente não enxerga uma solução porque o nível de divisão é muito forte”, avaliou.

Nesse contexto o presidente do PCdoB ainda citou o deputado estadual Odacy Amorim (PT) e o federal Adalberto Cavalcanti – que recentemente trocou o PTB pelo PMB –, os quais também estão cotados para a disputa. “É um quadro pulverizado e de muita indefinição. Mas o PCdoB convive bem com todas essas forças. No entanto a gente fica por enquanto observando porque não vai se meter na briga de ninguém. A gente pode até a vir a compor, mas cada força é quem tem de se resolver”, declarou. Robério acredita que a partir do começo de abril, seis meses antes do pleito (novo prazo de filiações partidárias determinado pelo TSE), esse cenário possa “clarear”.

Proporcional

Em relação à chapa proporcional, Robério assegurou que a legenda comunista vai brigar, sim, por vaga na Câmara de Vereadores. “Já temos algumas pessoas e estamos num processo de maturação para tentarmos chegar”, finalizou.