Quase dois meses após as agressões sofridas por uma cuidadora de crianças numa área recreativa de um restaurante do Bodódromo, na Areia Branca, Zona Leste de Petrolina, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) concluiu as investigações acerca do caso. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (19), o delegado Dark Blaker, titular da 214ª Circunscrição da PCPE, afirmou que a confusão foi iniciada pela esposa do policial militar da Bahia, acusado de ter agredido a funcionária.
Segundo Dark Blaker, a polícia ouviu várias testemunhas do episódio (ocorrido no último dia 20 de agosto) até chegar a essa conclusão. Tudo começou após a cuidadora pedir à mulher para tentar acalmar seu filho, que estaria brigando com outras crianças no espaço infantil. A mãe não gostou e disse à funcionária que a obrigação era dela, porque “estava pagando para isso”. Pai do menino, o PM acusado interveio na briga batendo na vítima. Ele chegou, inclusive, a mostrar uma arma. Todas as imagens foram gravadas por câmeras do estabelecimento comercial.
Sobre esse detalhe, Blaker informou que o depoimento dado pelo PM, de que tentou impedir que sua arma caísse da cintura durante a confusão, procede com os relatos das testemunhas. No entanto, ele e a esposa irão ser indiciados.
O casal irá responder por lesão corporal leve. Além disso, o PM também será enquadrado por injúria, já que proferiu palavras de baixo calão contra a funcionária. A pena por lesão corporal leve é de 3 meses a um ano de detenção; já quanto ao indiciamento por injúria, a detenção é de um a seis meses, ou multa.
Corregedoria
O delegado informou que, em relação aos trabalhos investigativos, a 214ª Delegacia Circunscricional fez sua parte. Agora, o relatório seguirá para a Corregedoria da Polícia Militar da Bahia (PMBA). “Lá, eles tomarão as medidas cabíveis”, pontuou Blaker.
Já está resolvido o PM vai ser promovido