PCPE paralisa serviços em protesto por melhores condições de trabalho; em Petrolina falta até papel e água

por Carlos Britto // 05 de junho de 2024 às 15:00

Foto: Reprodução

A paralisação de advertência de 24 horas deflagrada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) impactará os serviços das delegacias do Estado a partir desta quarta-feira (5). A medida, que faz parte da Operação ‘Força Total’, restringirá os atendimentos, que se limitarão a casos de violência contra a mulher e flagrantes de ocorrências graves, como homicídios, latrocínios e estupros. A paralisação seguirá até as 7h de quinta-feira (6).

Com o movimento, serviços como emissão de identidade, liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML) e registro de Boletins de Ocorrência estão suspensos. Também não serão realizadas operações de repressão qualificadas.

O Sinpol-PE justifica a paralisação como uma advertência pela ausência de negociações com a categoria e contesta a redução de 11,6% nos números de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no mês de maio deste ano anunciada pelo governo.

“Em 2023 Pernambuco teve mais homicídios do que o Rio de Janeiro, e somente nesses cinco primeiros meses do ano já tivemos um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Subiu de 1.468 para 1.610. Não vamos trabalhar com propaganda enganosa para o povo, não. O crime organizado está afrontando o Estado e quem investiga os crimes, que é a Polícia Civil, numa precariedade total, praticamente em estado de falência”, revelou Áureo Cisneiros, presidente da entidade, em vídeo publicado em suas redes sociais.

Segundo Áureo, a categoria está “lutando para que a Polícia Civil seja, de fato e de direito, inserida nos investimentos do Juntos pela Segurança. Não existe nenhuma limitação orçamentária para não atenderem nossos pleitos de estruturação e valorização”.

“A gente participou de uma mesa de negociação, mas que tem só o nome. É mesa de imposição. O governo chegou com um número da reposição inflacionária e não negociou mais nada. Não falou das estruturas que precisam ser melhoradas, dos investimentos. Policial civil hoje ganha o pior salário de Pernambuco e e pior dentre as polícias civis do país. Nós não vamos tolerar mais essa situação”, complementou.

Petrolina

Uma fonte do Blog revelou que em Petrolina a situação das delegacias de PCPE anda tão precária que está falantando papel para impressão e até água. “Temos que tirar do nosso bolso”, confidenciou. Em entrevista à TV Guararapes, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou que as negociações estão sendo feitas pela Secretaria de Administração.

PCPE paralisa serviços em protesto por melhores condições de trabalho; em Petrolina falta até papel e água

  1. Na época do governo Bolsonaro não existia isso.
    Já nesse governo corrupto do Lula não se manda mais dinheiro pras prefeituras.
    FAZ O L BANDO DE BESTA.

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