A paralisação de advertência de 24 horas deflagrada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) impactará os serviços das delegacias do Estado a partir desta quarta-feira (5). A medida, que faz parte da Operação ‘Força Total’, restringirá os atendimentos, que se limitarão a casos de violência contra a mulher e flagrantes de ocorrências graves, como homicídios, latrocínios e estupros. A paralisação seguirá até as 7h de quinta-feira (6).
Com o movimento, serviços como emissão de identidade, liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML) e registro de Boletins de Ocorrência estão suspensos. Também não serão realizadas operações de repressão qualificadas.
O Sinpol-PE justifica a paralisação como uma advertência pela ausência de negociações com a categoria e contesta a redução de 11,6% nos números de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no mês de maio deste ano anunciada pelo governo.
“Em 2023 Pernambuco teve mais homicídios do que o Rio de Janeiro, e somente nesses cinco primeiros meses do ano já tivemos um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Subiu de 1.468 para 1.610. Não vamos trabalhar com propaganda enganosa para o povo, não. O crime organizado está afrontando o Estado e quem investiga os crimes, que é a Polícia Civil, numa precariedade total, praticamente em estado de falência”, revelou Áureo Cisneiros, presidente da entidade, em vídeo publicado em suas redes sociais.
Segundo Áureo, a categoria está “lutando para que a Polícia Civil seja, de fato e de direito, inserida nos investimentos do Juntos pela Segurança. Não existe nenhuma limitação orçamentária para não atenderem nossos pleitos de estruturação e valorização”.
“A gente participou de uma mesa de negociação, mas que tem só o nome. É mesa de imposição. O governo chegou com um número da reposição inflacionária e não negociou mais nada. Não falou das estruturas que precisam ser melhoradas, dos investimentos. Policial civil hoje ganha o pior salário de Pernambuco e e pior dentre as polícias civis do país. Nós não vamos tolerar mais essa situação”, complementou.
Petrolina
Uma fonte do Blog revelou que em Petrolina a situação das delegacias de PCPE anda tão precária que está falantando papel para impressão e até água. “Temos que tirar do nosso bolso”, confidenciou. Em entrevista à TV Guararapes, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou que as negociações estão sendo feitas pela Secretaria de Administração.
Na época do governo Bolsonaro não existia isso.
Já nesse governo corrupto do Lula não se manda mais dinheiro pras prefeituras.
FAZ O L BANDO DE BESTA.