Pedagogo de Juazeiro acredita que redução de tarifa no transporte coletivo deveria ser bancada por empresa responsável

por Carlos Britto // 23 de julho de 2013 às 20:30

A redução na tarifa do transporte coletivo em Juazeiro foi comemorada por muitos, mas não por todos. Para o pedagogo Reginaldo Rodrigues, por exemplo, essa conta vai acabar sobrando para a população que depende de ônibus, quando deveria ser paga pela empresa responsável pelo serviço na cidade.

Confiram:

Protesto 4Quem paga a conta?

Ultimamente temos assistido e acompanhado as manifestações nas ruas, organizadas por um coletivo denominado ‘o Brasil acordou’, que tem como pauta várias demandas como mobilidade urbana, atendimento digno na área de saúde, “educação de qualidade”. Enfim, todos os direitos que são negados no cotidiano da população.

Essas manifestações acontecem no bojo do aprofundamento da cultura consumista, que tem o desempenho de consumo como fator de estratificação e critério de inclusão e exclusão dos sujeitos. Ou seja, aquisição de bens de consumo é que determina ascensão dos sujeitos como cidadãos, e não a sua participação política direta na transformação social.

Na região essas manifestações são organizadas pelo coletivo denominado ‘O Vale Acordou’, trazendo todas as pautas acima mencionadas, dando ênfase no primeiro momento à redução da tarifa do transporte público coletivo.

Pois bem. No dia 12 de julho, em Juazeiro, o parlamento municipal, atendendo ao decreto oriundo do Executivo, aprovou por unanimidade a redução da tarifa do transporte coletivo, decorrente da isenção do Imposto Sobre Serviço (ISS) da empresa que presta serviço na área de transporte público. Mas por que a empresa de ônibus não arca com os custos da redução? Por que temos que sacrificar os parcos recursos do município, que podem e devem ser direcionados para atender algumas das reivindicações acima mencionadas, e não isentar a prestadora de serviço, deixando intacta a sua margem de lucro?

Assim, o usuário desse serviço é quem paga a conta para redução da tarifa. Até quando o poder público ficará a serviço dos privilégios das empresas?

Companheiros e camaradas, queremos uma revolução radical e não uma revolução passiva.

Reginaldo Rodrigues/Pedagogo

Pedagogo de Juazeiro acredita que redução de tarifa no transporte coletivo deveria ser bancada por empresa responsável

  1. Alto do Carrapicho disse:

    Os neo-revolucionários, muitos definidos como “coxinhas”, não se deram conta que com suas ações estúpidas e impensadas, estão beneficiando os empresários do setor,.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários