Pela terceira vez em 1 mês, estabelecimento na Areia Branca é arrombado

por Antonio Carlos Miranda // 28 de novembro de 2024 às 15:34

Foto: WhatsApp/divulgação

Pela terceira vez em pouco mais de um mês, a sede da Associação Petrolinense de Arte e Cultura Trapiá voltou a ser alvo de arrombamento. O fato aconteceu no início da madrugada desta quinta-feira (28). Localizado na área do Bodódromo, Bairro Areia Branca/Cohab II, na Zona Leste de Petrolina, o espaço comercializa artefatos artesanais produzidos pelas associadas.

Representante da Trapiá, a comerciante Morelita Medeiros – mais conhecida por Dona Lita – não esconde sua indignação diante do que considera “um descaso” das autoridades competentes. Ao Blog, ela informou que o responsável pelos arrombamentos é conhecido, já tendo sido, inclusive, preso. Segundo ela, o suspeito mora na Rua da Umburana, no próprio bairro, e teria confessado outros delitos. Para Dona Lita, ele provavelmente é envolvido com drogas e pratica esses furtos para manter seu vício. Mas ela chama atenção das autoridades para quem está recebendo os produtos oriundos dos furtos.

Dona Lita procurou novamente o presidente da associação de moradores, Ednaldo Alencar, para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia de Polícia Civil (PC). Dessa vez a artesã informou que os estragos foram ainda maiores, mas o suspeito não levou nada do local porque não conseguiu sair pelo teto, por onde fez um buraco no forro para invadir o estabelecimento, porque a segurança eletrônica instalada no local o assustou. No entanto, deixou alguns objetos destruídos.

Ele estava desesperado e arrombou a porta. Um flanelinha o viu subir no telhado e pediu no Bode do Ângelo que chamassem a polícia. Os garçons do Bode correram atrás, mas não avançaram porque ele estava com uma faca. A Polícia veio, mas aí ele já tinha fugido”, detalhou.

Receio

Dona Lita disse temer pelo bairro, que é um polo turístico em Petrolina. “A gente é uma associação de artesãos, e vamos fazer 11 anos em março (de 2025) que estamos aqui, mas nunca tinha acontecido isso. Se não for tomada nenhuma providência, vai ficar difícil, até mesmo para os donos dos restaurantes, porque quem vem de fora quer conhecer o Bodódromo. E, consequentemente, visita nossa loja. Mas desse jeito os turistas vão ficar com medo”, finalizou.

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