O Hospital Universitário (HU) de Petrolina se engajará mais uma vez na campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o ‘Dia C – Dia de Combate ao Câncer de Pele’. A iniciativa consiste na oferta de consultas ambulatoriais gratuitas para pacientes com suspeita da doença. Neste ano, o mutirão acontecerá no dia 1º de dezembro, das 9h às 13h, na Policlínica do HU-Univasf.
Este é o terceiro ano em que a ação acontece em Petrolina. Na última edição, foram atendidas cerca de 350 pessoas que passaram por consultas e procedimentos cirúrgicos para tratar as lesões. O projeto contará com a colaboração de dermatologistas e cirurgiões, além de residentes e estudantes de medicina da Univasf que trabalharão de forma voluntária.
As pessoas que tiveram algum tipo de lesão ou mancha suspeita na pele deverão procurar a Policlínica, localizada à Rua André Vidal de Negreiros, s/nº, Bairro Maria Auxiliadora, no dia da ação, para passar pela avaliação dos profissionais. Não é necessário marcar antecipadamente a consulta.
Mais sobre o câncer de pele
O câncer da pele é o mais comum entre todos os tipos de câncer. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) registra, a cada ano, 135 mil novos casos, representando cerca de 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil.
Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco maior de desenvolver a doença. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando um crescimento anormal e descontrolado das células que a compõem. Essas alterações celulares podem levar ao câncer.
Existem três tipos de câncer de pele:
Carcinoma basocelular (CBC) – É o mais comum. Costuma surgir em regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce.
Carcinoma espinocelular (CEC) – Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol. É duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. A exposição ao sol não é a única causa do CEC, pois, alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas, cicatrizes na pele e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.
Melanoma – É o tipo menos frequente. Segundo o Inca, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. A detecção precoce aumenta as chances de cura em mais de 90%. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.
Pessoas de pele clara têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, pigmento que dá cor à pele. A hereditariedade também desempenha um papel central no desenvolvimento desse câncer.