O perito criminal federal, Edson Pacheco, participou do programa Carlos Britto no Ar, na tarde de sexta-feira (21), para falar sobre cédulas falsas.

Apenas nos primeiros oitos meses do ano o Banco Central recolheu  16 mil cédulas falsas na Bahia. Mais de 60% delas são de R$ 50.

O delegado alerta que o final de ano é o período que os criminosos mais passam notas falsas. “Essa época, devido ao aquecimento da economia e em razão das festas de fim de ano, é interessante que as pessoas procurem redobrar a atenção”.

Edson Pacheco explicou algumas formas de reconhecer uma nota falsa. Um dos itens de segurança que pode ser verificado com facilidade é a marca d’água. “Se a pessoa conseguir identificar a marca d’água com visão direta, provavelmente a nota é falsa, a marca d’água  só pode ser verificada de forma translúcida, colocando-a contra luz”, explicou.

O registro coincidente também é simples de ser verificado. “O registro coincidente é o desenho de um brasão com armas existente nos dois lados da cédula. Esse registro deve se completar perfeitamente. Na nota verdadeira, os dois lados da cédula são impressos no mesmo instante e já na nota falsa são impressos dois papeis e colados um ao outro, então dificilmente se consegue colocar esse registro exatamente um em cima do outro”, ensina.

A orientação de Pacheco, para quem  receber uma nota falsa, é procurar a Polícia Federal ou uma agência bancária para que seja investigada a origem do dinheiro.