De 1º de agosto de 2015 até 30 de abril deste ano, Pernambuco notificou 1.912 casos suspeitos de microcefalia. Desse total, 803 (41%) casos se encaixam aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a malformação congênita. Ao todo, 339 registros foram confirmados para a doença e 920 foram descartados. No entanto, 653 casos ainda não têm diagnóstico fechado. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (3) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Também foram registrados 28 casos de bebês natimortos e 26 que vieram a óbito logo após o nascimento. A SES ressaltou que nenhum desses casos teve microcefalia como causa básica da morte. Entre 2 de dezembro de 2015, data em que a notificação de casos de gestantes com enxantemas (erupção cutânea que ocorre em doença aguda provocada por vírus) e 30 de abril de 2016, foram notificados 4.088 casos de grávidas com esse quadro clínico. Desse total, 23 possuem detecção de microcefalia intra útero.
Vale lembrar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram em 153 casos de microcefalia em Pernambuco relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 87 casos deram negativos e 03 inconclusivos, totalizando 243 testes realizados. (Fonte: NE10)
