Pernambuco confirma primeira morte do ano por dengue

por Carlos Britto // 17 de abril de 2024 às 15:00

Foto: Ilustrativa da internet – arquivo Blog

Pernambuco registrou a primeira morte por dengue em 2024. A vítima, um homem de 53 anos residente em Tuparetama, no Sertão do Pajeú, faleceu em 17 de março em uma unidade de saúde de Caruaru, no Agreste. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou o óbito na segunda-feira (15).

O homem não tinha histórico de comorbidade. Durante a evolução da doença, apresentou sintomas como febre, dor articular, muscular e abdominal, cefaleia, diarreia com sangue, náuseas, vômitos com sangue, calafrios, olho vermelho sem secreção e prostração.

A SES-PE está investigando outros 20 óbitos por arboviroses. A confirmação desses casos é feita após uma investigação minuciosa, que inclui investigação clínica, hospitalar e domiciliar, além de exames laboratoriais.

O diretor-geral da Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra, explicou que após a conclusão da investigação, o caso é discutido em um comitê composto por médicos, enfermeiros, sanitaristas e outros profissionais pertinentes para confirmar ou não a causa do óbito.

O balanço epidemiológico da SES-PE confirmou 21 casos de dengue grave em Pernambuco este ano. A dengue grave ocorre quando, de três a sete dias após o início dos sintomas tradicionais, o paciente entra em uma fase crítica, com piora no estado clínico geral. A doença geralmente progride para sintomas graves e pode levar a óbito.

Boletim

O boletim epidemiológico divulgado pela SES-PE na segunda-feira (15) aponta 17.238 casos prováveis de dengue (confirmados/em investigação) no Estado, um número 536,1% superior ao mesmo período de 2023. Desse total, foram confirmados 1.236. Com 190,3 casos/100 mil habitantes, o Estado permanece em média incidência de dengue.

Os dados reforçam a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A população deve estar atenta e eliminar possíveis criadouros do mosquito, como recipientes com água parada, para evitar a proliferação da doença. (Fonte: SES-PE e JC)

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