As comunidades indígenas pernambucanas são as mais expostas aos riscos de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19). Os dados são da Rede de Monitoramento de Direitos Indígenas em Pernambuco (Remdipe).
O número de casos de Covid-19 confirmados em territórios indígenas pelo país já superava os 22 mil, com 631 óbitos. Segundo o Remdipe, até o último dia 7 de agosto 294 indígenas foram diagnosticados positivamente para a doença, com 12 mortos, 43 ainda em tratamento e os demais 239 já recuperados. As mortes ocorreram entre maio e junho, mas nenhum novo óbito foi registrado no mês de julho ou início desse mês.
Os Pankararus estão em terceiro como os mais atingidos pela Covid-19 no Estado, respondendo por 44 casos (16% do total). O povo Fulni-ô, do município de Águas Belas (Agreste) é até agora o mais atingido, com 152 casos e 5 mortes, respondendo até o início de julho por 70% dos casos em territórios indígenas de Pernambuco. Mas o boletim da Remdipe indica que em julho os números se estabilizaram neste povo, que hoje responde por 52% dos casos no Estado. Os Xukurus, de Pesqueira (Agreste), com 60 casos (20% do total) e os Trukás de Cabrobó (Sertão), com 14 casos (5%) são outros em alerta. Dos 12 povos indígenas de Pernambuco, três não registraram casos de Covid-19: Kapinawá (Buíque), Pankaiwá (Jatobá) e Tuxi (Belém do São Francisco). As informações são site Brasil de Fato.
Sinceramente, olha a “marca” dos índios… a foto fala por sí mesmos.
Se eles não saíssem da ilha e não deixassem ninguém plantar maconha estavam livre disso.