Pernambuco inicia mais uma semana com a ocupação média de leitos voltados para a Covid-19 abaixo dos 60%, patamar que permanece estável desde o período de pico na pandemia, entre metade de maio e início de junho, quando o Estado registrou ocupação média máxima de 93%. Nesta segunda-feira (26), das 790 vagas de terapia intensiva abertas para casos mais graves, 72% estão ocupadas. A maior ocupação de UTI registrada no Estado foi de 99%, nos últimos dias de abril, quando o Estado contava com 312 vagas de terapia intensiva. Já em relação aos leitos de enfermaria, voltados para casos moderados e leves, dos 933 leitos disponíveis atualmente, menos da metade (45%) está ocupado. Apesar disso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta que Pernambuco permanece com transmissão comunitária do vírus e que a população precisa continuar com os cuidados necessários para evitar a transmissão pela doença.
“O Governo de Pernambuco, por determinação do governador Paulo Câmara, continua monitorando diariamente os indicadores da Covid-19 e vamos permanecer com o máximo de transparência para levar a informação real e verdadeira para a população. Precisamos reforçar que os próximos passos dependem da atitude de cada um de nós, porque o vírus continua circulando. Por isso, para não termos mais mortes e uma volta da ocupação hospitalar, cada um precisa fazer sua parte, usando máscara, lavando as mãos com frequência e praticando o distanciamento social, evitando aglomerações”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.
Atualmente a rede pública de saúde conta com 1.723 leitos voltados exclusivamente para pacientes confirmados ou suspeitos da Covid-19, sendo 790 de UTI. No pico da pandemia, Pernambuco chegou a contar com 2.088 vagas abertas pelo governo, destinadas ao enfrentamento do novo coronavírus. Nos últimos dois meses, com a queda continuada dos casos da doença, a rede pública de saúde passou por uma readequação e 365 leitos foram desmobilizados, sendo 113 de UTI. Ainda assim, a média de ocupação permanece abaixo de 60%. “Com relação aos dados da rede hospitalar, mesmo com a desmobilização dos leitos dedicados para a Covid-19, realizada ao longo dos últimos meses, as taxas de ocupação continuam estáveis e em níveis considerados baixos”, ressalta Longo.