Pesquisa evidencia como o glitter é prejudicial à vida aquática

por Carlos Britto // 11 de fevereiro de 2024 às 07:00

Uma pesquisa feita por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) evidenciou que o revestimento metálico das partículas decorativas pertencentes ao glitter reduz a penetração de luz na água e, consequentemente, as taxas de fotossíntese da elódea. O fenômeno pode impactar organismos que compõem a base da cadeia alimentar.

O estudo, que contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), explica ainda que as macrófitas são plantas aquáticas visíveis a olho nu que servem de abrigo e alimento para diversas espécies, proporcionam sombreamento, produzem oxigênio e até podem ser usadas como biofiltro em projetos de fitorremediação. A elódea, por exemplo, é muito usada na ornamentação de aquários e lagos artificiais.

Os pesquisadores apontaram também que, além do plástico, as partículas de purpurina carregam também metais, como o alumínio.

Com informações do Diário de Pernambuco

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