Os reajustes dos preços dos combustíveis não serão automáticos, afirmou a Petrobras nesta quarta-feira (4). O reajuste automático era parte das novas regras que a estatal estudava para a política de preços da companhia, divulgada em outubro.
“Quanto à aplicação dos reajustes, estes não serão automáticos, como consequência direta da fórmula de precificação. A metodologia estabelece bandas de reajuste, conferindo à Diretoria Executiva poder discricionário (independente) à luz da dinâmica dos mercados doméstico e internacional”, afirmou a estatal, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A nova “fórmula” para os reajustes, no entanto, não foi esclarecida. A estatal afirmou apenas que a nova metodologia contém “parâmetros baseados em variáveis como preço de referência dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou importado”.
Metodologia
Em outubro, a diretoria da Petrobras aprovou uma nova metodologia para reajustar os preços dos combustíveis. Segundo afirmou o então diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, o mecanismo – que aguardava aval do Conselho de Administração da estatal – deveria contemplar reajustes automáticos do diesel e da gasolina.
“Será um ajuste automático, não requer voltar à diretoria para aprovação”, disse Barbassa na ocasião, em entrevista a jornalistas. (Fonte: G1/foto reprodução)