Não resta dúvidas de que a Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) investiram significativamente na valorização do setor no Estado em 2024. Foram mais de R$ 209 milhões em diversas linguagens, que promoveram a interiorização e o acesso à cultura para um número crescente de pernambucanos.

O Sertão do Estado – a exemplo de Arcoverde, Triunfo, Serrita, Santa Filomena e Cabrobó – receberam atenção do Estado. Mas, e Petrolina?

A terceira maior cidade de Pernambuco parece ter ficado fora do foco da Secult-PE e Fundarpe. Pelo menos não há nenhum investimento compatível com o status da Capital do São Francisco.

O fato de a Prefeitura de Petrolina não estar alinhada politicamente com o Estado não pode nunca ser um empecilho para a cultura da cidade, que também tem suas manifestações e merecem receber a mesma atenção que as outras nas demais regiões pernambucanas. Quem sabe, em 2025.