Petrolina lança 28ª Fenagri, mas esquece de convidar Juazeiro, que criou a feira

por Carlos Britto // 24 de abril de 2021 às 14:25

Depois de 35 anos de edições, a 28ª Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri) será realizada, pela primeira vez, de forma híbrida, com eventos online e parte da programação presencial, de 6 a 9 de outubro próximo no novo Pátio de Eventos Ana das Carrancas, em Petrolina (PE). A novidade foi confirmada na tarde desta quinta-feira (22), durante o debate de lançamento da feira, ao vivo para todo o País, no programa Agro 360, que foi transmitido pelo Canal Terraviva e também pelas redes sociais Instagram, YouTube e Facebook.

O evento é uma parceria entre a Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco – Valexport e a prefeitura de Petrolina.

Participaram ainda do debate o ex-ministro da Agricultura e indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021, Alysson Paolinelli; o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; Linda Pfeiffer (CEO/INMED Partnerships for Children), o diretor de Sustentabilidade da Bayer para América Latina, Eduardo Bastos; e o produtor, ex-prefeito de Petrolina e ex-deputado federal, Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

Inexplicavelmente nenhum representante de Juazeiro (BA) foi convidado. Nem a prefeita Suzana Ramos, qualquer membro do governo atual ou qualquer personagem que poderia fazer ou fez parte da Fenagri, que nasceu da extinta Feira do Melão, que depois virou Fenagri em Juazeiro, e a partir daí o evento passou a acontecer de forma revezada: um ano em Juazeiro, um ano em Petrolina.

Herbert Caffé, um dos criadores da Feira, registrou sua tristeza com o esquecimento. “Ao não convidar a prefeita de Juazeiro, faltou aos organizadores sensibilidade e respeito ao patrono e criador do evento. Juazeiro tem o protagonismo de ser o berço do maior evento de fruticultura e irrigação da América Latina e foi solenemente ignorada”, pontuou.

O Blog pediu esclarecimento a assessoria, mas não obteve respostas. Continuamos aguardando.

Petrolina lança 28ª Fenagri, mas esquece de convidar Juazeiro, que criou a feira

  1. Maria disse:

    Como é que esquecem? Os organizadores sofrem de demência? Se sofrem é perdoável, se não é maldade. E não tem desculpas.

  2. cab.bahia@terra.com.br disse:

    É necessário esse tipo de evento em uma época que todos os esforços deveriam ser direcionados para a saúde? Todo mundo precisa comer, não existe nada de excepcional em uma feira desse tipo… lamentável ainda empenhar recursos de forma desnecessária.

  3. Defensor da liberdade disse:

    E olhe que o galeguinho é o suprassumo da inteligência humana, imagine se não fosse…

  4. Jomar disse:

    A MEDIDA DAS RÉGUAS SÃO DIFERENTES
    Esta não é a primeira vez que este grupo político realiza iniciativas que traduz o pensamento de hegemonia, através de estrategias no minimo ausência de etica, respeito, desconsideração para com o território da Bahia. Não sei o porque do espanto de tal iniciativa, a mim fica evidente e escancarado o sentimento do grupo politico de pernambuco em avancar no “sonho de consumo” ! Cabe as autiridades da Bahia aproveitarem iniciativa do “vizinho” e assumir seu dever de cidadão e defender seu territirio das investidas de invasão do vizinho, que a muito vem reafirmando o desejo hegemônico. A intenção ja foi materializada (como tantas outras) agora a reação deve vir: “rompimento legalizado, pois a quebra de acordo já aconteceu, caso contrario o vizinho invade para expulsar”. Vamos acabar com esta besteira de VSF, ser unico,;de parceria e, irmandade na verdade é disputa de metropoles. Nenhuma iniciativa de parceria no mundo real é realizada sem um contrato, senão acontece atos desonestos de sobreposição de um parceiro sobre o outro. As medidas das reguas são diferentes, territoria Bahia e territorio pernambuco com identidades diferentes. “O resto é choro de viuva, em terra de cego quem tem um olho é rei, imagine quem tem os dois”… Juazeiro da Bahia deve assumir sua identidade e territorialidade de riquezas naturais, minerais, agricultura, pecuaria, arqueologica, historicio, cultural, turistica, gastronomica, tecnologia, comercio, industria por ai vai. Quem tem que ser parceiro de quem, para que? A irmandade deve sim existir entre as “pessaos de boa fé” no mais é interesse é negócio, então vamos agir de acordo com o mercado e suas práticas legais e respeitosas.

    Jomar Benvindo
    Cidadão Juazeirense

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