O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dessa sexta-feira (26) registrou em Petrolina 193 casos do novo coronavírus (Covid-19) e dois óbitos. Dos 25 leitos de UTI disponíveis, 19 estão ocupados, sendo nove por pacientes de Petrolina e 10 por aqueles de outras cidades da região. A taxa de ocupação está em 76% no município.
Dos casos positivos, 89 são do sexo masculino, com idades entre três meses e 102 anos, e 104 do sexo feminino, entre um e 89 anos. Dos resultados, 182 foram obtidos por meio de testes realizados pela prefeitura e 11 por exames laboratoriais. O município está com 36.102 infectados. Desse total, 33.581 já estão recuperados, o que representa 93% de cura clínica.
Dos dois óbitos, uma pessoas era do sexo feminino, de 90 anos, e outra do sexo masculino, de 61 anos, as duas tinham histórico de comorbidades. As mortes ocorreram na quinta-feira (25) em hospitais privados da região. Assim, o município chega a 583 óbitos em decorrência do novo coronavírus.
Outras informações
– Casos investigados: 682 pessoas sendo monitoradas com possibilidade de estarem infectadas.
– Casos por raça/cor: cinco pessoas se declararam pretas; 158 pardas; uma amarela; 24 brancas; e cinco optaram por não declarar.
– Casos descartados: Até agora, 157.532 casos já foram descartados porque as pessoas testadas tiveram resultados negativos.
– Casos ativos: O município tem 1.938 casos ativos.
Outras informações sobre a pandemia podem ser conferidas no site.
Esses números de Petrolina são assustadores. Segundo dados divulgados neste próprio blog, enquanto todo o estado de Pernambuco registrou 373 novos casos, somente em Petrolina foram 193 novos casos em 27/11/21, o que representa mais de 50% dos casos do estado estão concentrados em nosso município.
Outra comparação que chama a atenção é o número de casos ativos do município em relação ao da Bahia, um estado com mais de 400 cidades. A Bahia entrou em alerta por alcançar a marca dos 3000 casos ativos.Já em Petrolina, um único município, registra mais de 2500 caso ativos sem nenhuma campanha dos gestores municipais para alertar a população sobre a gravidade do momento.